A estratégia ácida de Glória Perez para defender ‘Travessia’ dos ‘haters’
Autora da novela das 9 da Globo passou a rebater com ironia os críticos do folhetim nas redes sociais
Autora de Travessia, atual novela das 9 da Globo, Glória Perez adotou uma estratégia para defender o folhetim das críticas constantes: com ironia ácida, e até um tanto de agressividade, ela vem rebatendo os ataques nas redes sociais. Nos últimos dias, a dramaturga passou a responder de forma ácida os espectadores através de seu perfil no Twitter. Após ler o comentário de uma internauta dizendo que a escritora estava parecendo “cego em tiroteio” por apostar em Jade Picon para que a novela fizesse sucesso, Glória respondeu que a história não depende só de Chiara, interpretada pela atriz estreante. “Quando a gente assiste novela olhando só uma personagem, para endeusar ou detonar, fica assim mesmo como eu vejo muita gente aqui: mais perdido que cego em tiroteio”, escreveu a autora.
Outro comentário descreveu a trama de Travessia como confusa e fraca: “Um enredo que ninguém entende. Sem pé, nem cabeça. Faço parte do público que dá opinião. E Travessia tá fraquinha”. Glória também rebateu com ironia. “Liga o ‘tico’ e o ‘teco’ que você acha rapidinho o pé e a cabeça. Achar fraca é uma coisa. Não entender, não enxergar o pé e a cabeça, já é falha do tico e do teco”, disse a autora.
Quando a gente assiste novela olhando só uma personagem, pra endeusar ou detonar, fica assim mesmo como eu vejo muita gente aqui: mais perdido q cego em tiroteio 😉
— Gloria Perez (@gloriafperez) November 19, 2022
Liga o tico e o teco que você acha rapidinho o pé e a cabeça. Bom sábado aí 😉
— Gloria Perez (@gloriafperez) November 19, 2022
Achar fraca é uma coisa, não entender, não enxergar o pé e a cabeça já é falha do tico e do teco 😂
— Gloria Perez (@gloriafperez) November 20, 2022
Substituta de Pantanal, Travessia ainda não conquistou o público da Globo e apresenta um índice de audiência baixa: na casa dos 23 pontos de média. Entre os problemas da trama apresentados até o momento estão a construção da mocinha Brisa (Lucy Alves), que não parece ter uma jornada de heroína definida; a atuação fraca de Jade Picon como a vilã Chiara; o casal sem torcida formado por Ari (Chay Suede) e Chiara; e a abordagem equivocada sobre tecnologia, que seria um dos motes do folhetim. Por ser uma obra aberta, o folhetim ainda tem tempo para virar esse jogo, mas depende de Glória Perez sair do Twitter e se concentrar na sala de roteiro.