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A má conduta admitida por Gérard Depardieu ao negar abuso sexual

Astro francês está sendo julgado por suas acusações de agressão sexual, e há uma série de outras denuncias se acumulando contra ele

Por Amanda Capuano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 mar 2025, 13h17 - Publicado em 25 mar 2025, 13h11

O ator Gérard Depardieu compareceu ao tribunal para o segundo dia de julgamento das denuncias de agressões sexuais contra duas mulheres no set de filmagens do filme Les Volets Verts‘, de 2021. Em seu depoimento nesta terça-feira, 25, o ator negou os abusos, mas assumiu ter usado vocabulário impróprio e agarrado o quadril de uma das mulheres que o acusam.

A declaração foi dada sobre o caso de caso de Amélie, cenógrafa de 54 anos que trabalhou no filme. Segundo o ator, ele conversava com a mulher sobre arte quando os dois discordaram sobre a beleza de uma obra. Depardieu, então, teria feito gestos com a mão para chamá-la para conversar. Ele conta que ficou irritado ao não receber resposta, e alega que agarrou o quadril de Amélie, mas contesta a afirmação de que teria a apalpado e tocado entre suas coxas, e nega que a intenção fosse assediá-la. “Eu entendo perfeitamente se ela estiver um pouco chateada. Sou capaz de falar besteira… Eu não preciso falar assim, ficar bravo desse jeito”, disse ele, acrescentando que a mulher “não reagiu como se ele a estivesse agredindo”.

Mais à frente no depoimento, Depardieu disse ainda que tem uma boca suja e que seu comportamento pode ser grosseiro. “Sempre me disseram que tenho uma natureza russa, não sei se é por causa da bebida ou da vulgaridade”, confessou ele, dizendo que é desleixado nojento, mas que não sai por aí “apalpando mulheres”.

Quais são as acusações contra Gérard Depardieu?

Previsto para ser concluído até quarta-feira, 26, o processo julga a validade das alegações da cenógrafa e de uma assistente de direção que trabalharam com o ator em Les Volets Verts. Amélie testemunhou depois de Depardieu, e descreveu a suposta agressão em detalhes, dizendo que o ator a apalpou entre as pernas enquanto ela passava por ele em um corredor estreito. Ela afirmou ainda que o ator agarrou seus quadris, passou as mãos perto de suas nádegas, quadris, área púbica e agarrou seu peito. “Eu tentei me libertar, tentei tirar as mãos dele e não consegui. Ele me aterrorizava, ele riu como se fosse um louco”, descreveu ela, acrescentando que estava “petrificada” e que outra pessoa tirou as mãos de Depardieu dela.

As acusações da assistente de direção ainda não vieram o público, mas o caso ocorre paralelo à primeira acusação formal contra o ator: a da atriz Charlotte Arnould, de 29 anos, que alega ter sido estuprada duas vezes pelo francês em 2018. Seu processo está em avaliação desde o ano do ocorrido e ainda não chegou a tribunal.

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Arnould foi uma das 50 mulheres que protestou contra o ator no início do julgamento nesta segunda-feira, acompanhada da colega de profissão Anouk Grinberg, outra das primeiras atrizes a se queixar publicamente do comportamento de Depardieu. Ao todo, mais de 20 acusações públicas já foram feitas contra ele, que as nega e até então era uma das figuras mais respeitadas do cinema francês. No momento, ele se prepara para voltar à atuação após três anos de hiato no novo filme da amiga Fanny Ardant, Ela olhava sem nada ver, a ser filmado em Portugal.

Os planos, porém, podem ser atrapalhados pela sentença. Caso o veredito o considere culpado, Depardieu pode enfrentar até cinco anos de prisão e uma multa de 75 000 euros, o equivalente a 460 000 reais.

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