Como Sidney Oliveira se tornou queridinho dos famosos
Dono da Ultrafarma foi preso em operação do Ministério Público por suspeita de pagar propina a auditores fiscais
Dono da Ultrafarma e rosto conhecido por aparecer em merchandising de programas de TV, Sidney Oliveira foi preso na manhã desta terça-feira, 12 de agosto, em uma operação do Ministério Público por suspeita de pagar propina a auditores fiscais. O empresário é figurinha carimbada em atrações da RedeTV e TV Gazeta e se tornou amigo queridinho de famosos do meio televisivo.
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Em novembro de 2023, Oliveira se reuniu com apresentadores e outros empresários na Catedral da Sé, em São Paulo, em um evento beneficente para restauração do Órgão Balbiani Vegezzi Bossi. No evento organizado por Dom Odilo e o Padre Luiz Baronto, cuidador da igreja e responsável pela restauração, estavam figuras como Luciana Gimenez, Mariana Godoy, Geraldo Luís, Daniela Albuquerque, Amilcare Dallevo Jr. (dono da RedeTV!), o ex-jogador de futebol Dunga, Sônia Abrão, Andrea Nóbrega, João Kleber e sua esposa Mara Ferraz, Leão Lobo e outros entre os convidados.
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Sidney Oliveira também foi convidado da família Abravanel em um jantar promovido pelas filhas de Silvio Santos com vários empresários para celebrar as parcerias comerciais entre o SBT e outras empresas do grupo com grandes marcas, entre elas, a Ultrafarma.
Prisão de Sidney Oliveira
Sidney Oliveira, dono da rede de farmácias Ultrafarma, foi preso na manhã desta terça-feira, 12, em uma operação do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). O empresário é alvo de uma operação que investiga volumosos pagamentos de propina a auditores fiscais da Secretaria da Fazenda do estado. Um diretor estatutário da Fast Shop, Mario Otávio Gomes, também foi preso.
De acordo com o MP-SP, os agentes cumprem mandados de prisão temporária contra os dois empresários e um auditor estadual apontado como líder do esquema de corrupção. A investigação aponta que o fiscal recebeu mais de 1 bilhão de reais em propina, repassados a uma empresa registrada em nome de sua mãe, em troca do favorecimento das empresas em processos por dívidas com o estado.
Além dos mandados de prisão, o Grupo de Atuação Especial de Repressão aos Delitos Econômicos (Gedec) cumpre mandados de busca e apreensão nas casas dos alvos e nas sedes das empresas investigadas. A Operação Ícaro conta com o apoio da Polícia Militar de São Paulo e os suspeitos podem responder por corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
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