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De Brooke Shields a Anna Nicole Smith, docs revisam vida de sex symbols

Pautadas pelo espírito do mundo pós-MeToo, produções se propõem a rever por novos ângulos (às vezes até mesmo heroicos) as celebridades femininas

Por Thiago Gelli Atualizado em 4 jun 2024, 10h33 - Publicado em 21 Maio 2023, 08h00
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  • COELHINHA TRISTE - Anna Nicole como sex symbol: história de sucesso e decadência de uma “famosa por ser famosa”
    COELHINHA TRISTE - Anna Nicole como sex symbol: história de sucesso e decadência de uma “famosa por ser famosa” (//Netflix)

    Em 1992, a dançarina, ex-garota de programa e modelo americana Anna Nicole Smith tornou-se famosa da noite para o dia graças a um expediente infalível na época: posou nua para a capa da revista Playboy. Comunicativa e vivendo um casamento rumoroso com o bilionário J. Howard Marshall, 62 anos mais velho, a loira consagrou-se instantaneamente como uma “famosa por ser famosa”. Nos anos seguintes, entre espasmos de sucesso e decadência, ela se tornou figurinha onipresente nos tabloides — até o final, em 2007, quando morreu de overdose aos 39 anos, em meio à depressão e ao luto pela morte trágica de seu filho. Dezesseis anos depois, sua história retorna nos lábios de seus amigos e familiares, dispostos a debater a humanidade por trás da estrela cadente no documentário Anna Nicole Smith: Vocês Não Me Conhecem, já disponível na Netflix.

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    A notória ex-coelhinha vem engrossar um filão de sucesso atualmente no streaming: as produções documentais que, pautadas pelo espírito do mundo pós-MeToo, se propõem a rever por novos ângulos (às vezes até mesmo heroicos) a vida de celebridades femininas que ganharam fama graças à aura erotizada nos anos 1980 e 90. Disponível na plataforma Star+ desde abril, A História de Brooke Shields reconta a trajetória da atriz que se tornou sex symbol ainda pré-adolescente exibindo seu corpo no sucesso A Lagoa Azul (1980). Mais no início do ano, processo semelhante de resgate de imagem já se dera com a estreia de Pamela Anderson: uma História de Amor, da Netflix.

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    A série sobre Pamela resume o que move tais produções. Trata-se de uma resposta direta à série ficcional Pam & Tommy, lançada pelo Star+ no ano passado e que recontava com humor afiado o escândalo da sex tape que, nos anos 90, expôs a atriz transando com o namorado, o roqueiro Tommy Lee — episódio de efeito demolidor sobre sua carreira. A produção autorizada da Netflix traz Pamela desabafando sobre o preço que pagou por tudo, mostra sua origem simples e a vida hoje, convertida em certo símbolo feminista — o que até faz sentido, pois a grande prejudicada pela sex tape foi ela, não os homens da história.

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    TRAUMA - Brooke em A Lagoa Azul: exposição do corpo
    TRAUMA – Brooke em A Lagoa Azul: exposição do corpo (Bettmann/Getty Images)

    No caso do documentário sobre Brooke Shields, revela-se a principal matéria desse tipo de produção: reexaminar sob os critérios de hoje o tratamento a que essas celebridades eram submetidas por produtores e pela mídia — não raro, abusivo. Aos 14 anos, Brooke teve de encarar a nudez em cenas do blockbuster juvenil A Lagoa Azul. “Quando o #MeToo veio à tona, eu não sabia dizer se era vítima”, disse a atriz no talk show da colega Drew Barrymore, com olhos marejados, ao divulgar o documentário.

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    Agora, é a vez de a superexposta Anna Nicole ser vingada. Entre as revelações, destacam-se o histórico de violência doméstica sofrido, assim como a dor que enfrentou ao perder seu primogênito, Daniel. O diferencial da produção é que suas partes mais obscuras não são poupadas. “Se digo algo muito ruim, ganho cinquenta vezes mais dinheiro, que é meu propósito de vida”, teria dito ao explicar a razão de mentir sobre abusos ocorridos em sua infância. Por trás da coelhinha, havia um modelo da complexidade humana.

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    Publicado em VEJA de 24 de maio de 2023, edição nº 2842

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