O Criança Esperança da Globo, exibido na noite de segunda-feira, 7, ficou marcado por apresentações tocantes e cenas impactantes. Dos quase 90 minutos do show, três momentos se destacaram: a reunião de Angélica, Eliana e Xuxa; a homenagem de Preta Gil a Gal Costa; e o discurso potente de Taís Araujo e Clara Moneke sobre representatividade negra. Confira:
Trio de loiras
Apresentadoras infantis no passado, Angélica, Xuxa e Eliana disputaram a atenção de crianças por anos e, por mais que tentassem pintá-las como rivais por causa disso, as três se mantiveram amigas. Com grande apelo nostálgico, o trio entoou seus hits musicais individuais. Na escadaria, Angélica cantou Vou de Táxi, com direito a dançarinos trajados de uniforme de motorista. Eliana fez uma breve reprodução de Dedinhos, emendando com um discurso poderoso sobre sororidade: “A vida toda tentaram nos colocar como inimigas. Não conseguiram. Ao invés de rivalidade, optamos pela amizade, pela irmandade, com sororidade — palavra que significa união entre mulheres. Chega de competição. Mais respeito e admiração”. Para completar, Xuxa cantou Lua de Cristal, reunida com as duas amigas em cima de um trio elétrico.
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Homenagem a Gal Costa
Afilhada de Gal Costa, Preta Gil homenageou a cantora — morta em novembro do ano passado — com a canção Força Estranha, composição de Caetano Veloso eternizada na voz de Gal. No meio da apresentação, Ivete Sangalo, uma das melhores amigas de Preta, também cantou a música como forma de homenagear a carioca, que passa por um tratamento de câncer colorretal. Emocionada, a filha de Gilberto Gil foi às lágrimas no palco.
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Taís Araujo e Clara Moneke
Prata da emissora, Taís Araujo fez um discurso sobre a importância do programa social da Globo ao lado de Clara Moneke, atriz revelação de Vai na Fé: “O Brasil tem a maior população negra fora da África, e nós somos fundamentais para a construção do nosso país”. “Porque saber de onde viemos dá mais conhecimento para buscar um futuro melhor. Porque quanto mais eu sei sobre mim, mais forte eu sou. É sobre ancestralidade, pertencimento e autoestima”, completou a jovem de ascendência nigeriana, que foi ovacionada ao falar.
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