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Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming

Gigante da mídia exige que Jimmy Kimmel doe dinheiro para ONG de direita

O grupo Sinclair é o maior proprietário de estações filiadas à ABC e quer que o comediante se desculpe pessoalmente aos entes de Charlie Kirk

Por Thiago Gelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 set 2025, 11h15

A empresa de transmissão Sinclair — a maior proprietária de estações filiadas ao canal ABC — foi responsável pelo efeito dominó que tirou o talk show de Jimmy Kimmel do ar quando se negou a transmiti-lo em resposta a uma piada sobre a reação de Donald Trump ao assassinato do influenciador político Charlie Kirk, seu discípulo. Agora, o conglomerado não está satisfeito com a simples suspensão do programa e quer que o comediante tire dinheiro do bolso para se desculpar. A exigência é de que ele peça perdão diretamente à família do morto e que doe uma quantia “significativa” para os parentes e para a ONG Turning Point USA, fundada por Kirk, que advoga pela defesa de valores cristãos e conservadores nas universidades do país.

Para além da pressão incisiva sobre Kimmel, a Sinclair também substituirá o programa nesta sexta-feira, 19 de setembro, por um tributo a Charlie Kirk que será reprisado no final de semana. A empresa também oferece o programa para quaisquer estações fora de seu comando interessadas em exibi-lo. Segundo o grupo Sinclair, o talk show continuará fora do ar em suas estações “até que ocorram discussões formais com a ABC sobre o comprometimento ao profissionalismo e responsabilidade”.

O motivo para o alarde da empresa é o monólogo de Kimmel de segunda-feira, 15, no qual ele afirmou que a direita trumpista estava desesperada para caracterizar o assassino de Kirk como alguém avesso a eles e para transformar o crime em uma vantagem política. Ele então fez piada sobre Trump. Disse que o presidente estava desolado com a notícia e mostrou um vídeo no qual um repórter o pergunta como estava seu estado emocional. Indiferente, o republicano respondeu que andava bem e começou a falar sobre reformas na Casa Branca. “Ele está na quarta fase do luto: construção”, brincou o apresentador.

Fora do programa, Kimmel havia comentado sobre a morte de Kirk via BlueSky: “Em vez de apontarmos dedos com raiva, que tal concordarmos por um dia que é horrível e monstruoso atirar em outro humano? Em nome de minha família, mandamos amor para os entes de Kirk e para as crianças, pais e inocentes que são vitimados pela violência sem sentido das armas de fogo”.

Pressão federal

A suspensão do Jimmy Kimmel Live! acendeu intenso debate sobre a liberdade de expressão nos Estados Unidos. Antes que a ABC suspendesse o programa, o chefe da Comissão Federal de Comunicações (FCC) de Trump, Brendan Carr, ameaçou revogar a licença da emissora. “Podemos fazer isso do jeito fácil ou do difícil. Essas empresas podem achar jeitos de mudar a conduta e punir Kimmel, ou a FCC terá mais trabalho em breve”, cravou. Carr ainda frisou que o escritório vai “forçar a obrigação do interesse público”, princípio que suspostamente garante qualidade de informação e diversidade nas emissoras: “Se os canais não gostarem, podem devolver suas licenças”.

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