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Globo é condenada a pagar R$ 500 mil por racismo em gravação de novela

Indenização foi concedida pela Justiça a Roberta Rodrigues, que processou a empresa por abusos nos bastidores de 'Nos Tempos do Imperador'

Por Amanda Capuano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 20 mar 2025, 11h57

A Justiça do Trabalho condenou a Globo a pagar uma indenização de 500 mil reais à atriz Roberta Rodrigues por assédio moral e racismo institucional durante as gravações da novela Nos Tempos do Imperador. “Nunca foi uma coisa da minha cabeça. Nunca”, comemorou ela em um story no Instagram. O processo corre em segredo de Justiça, e ainda cabe recurso para ambas as partes.

Segundo a deliberação, as gravações do folhetim teriam sido marcadas por práticas de assédio moral e racismo institucional. A juíza ainda entendeu que o ambiente de trabalho teria adoecido Roberta, que recebeu diagnóstico de burnout e ficou afastada por cerca de três meses. No processo, a Globo nega todas as acusações, e acrescenta que Roberta atuou em outras produções da emissora depois da novela. As informações foram divulgadas inicialmente pela coluna Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

A ação, inicialmente, pedia 10 milhões de reais por conta dos abusos descritos, mas a Justiça fixou a indenização em 5% deste valor. A VEJA, a defesa de Roberta Rodrigues, formada pelos advogados Carlos Nicodemos e Cinthia Carvalho, confirmou que analisa a hipótese de recorrer do valor, já que o montante determinado “não traduz uma proporcionalidade quanto a capacidade econômica da empresa-ré”. “Trata-se de um caso que não se limita a uma perspectiva individual, mas ganha contorno para o debate sobre o racismo estrutural no meio artístico”, analisa o time jurídico. A Globo não comenta processos em andamento.

O caso veio à tona no início de 2022, quando o compliance da emissora recebeu uma denúncia de um suposto caso de racismo nas gravações da novela. Na época, Roberta Rodrigues, Cinnara Leal e Dani Ornellas, que também compunham o elenco da trama, denunciaram o diretor artístico Vinicius Coimbra por “diferenças de tratamento” entre os artistas negros e brancos da equipe, e ele acabou demitido. 

A novela foi ao ar entre 2021 e 2022 e, recebeu uma série de críticas por supostamente romantizar a escravidão e por uma cena em que sugeria uma espécie de “racismo reverso”, além de imprecisões históricas. Autora da trama, Thereza Falcão chegou a pedir desculpas publicamente, e uma revisora foi contratada para apontar erros históricos e imprecisões no texto.

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