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Latino e capoerista: ator conta como deu vida a elfo em ‘Anéis do Poder’

Ismael Cruz Córdova, que interpreta o elfo Arondir, falou a VEJA sobre os desafios de interpretar o personagem na segunda temporada da série

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 1 set 2024, 09h00

O ator porto-riquenho Ismael Cruz Córdova ganhou notoriedade mundial ao interpretar o elfo Arondir em O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder, cuja segunda temporada acabou de estrear no Prime Video. Na primeira temporada, alguns fãs preconceituosos criticaram a escolha do ator para o papel com o ridículo argumento de que não existe elfo negro. Em conversa com VEJA, o artista falou dessa polêmica, mas contou também sobre os desafios de atuar em séries de fantasia e o interesse que o público tem pelo tema.

A nova temporada de O Senhor dos Anéis: Os Anéis do Poder promete ser mais agitada e, finalmente, fazer a história avançar. Se na primeira fase o roteiro privilegiou a apresentação dos personagens, agora, a ideia é desenvolver a trama. Com um orçamento bilionário, a série se tornou uma das apostas mais ousadas e arriscadas da Prime Video por contar uma parte da história do Senhor dos Anéis mencionada apenas em notas de rodapé por seu criador J.R.R. Tolkien.

Ambientada na Segunda Era, os acontecimentos precedem em milhares de anos aos ocorridos na trilogia O Senhor dos Anéis, de Peter Jackson, e conta sobre a ascensão de Sauron e sua aliança com os Orcs, culminando na guerra travada contra a aliança dos homens, anões e elfos. Confira a seguir os melhores trechos:

Além de Anéis do Poder, você também participou da série Mandalorian. Atuar em séries de fantasia é algo que lhe atrai profissionalmente? Amo atuar em séries de fantasia. Ela faz muito pela audiência, não apenas como um escapismo da vida real, mas também sobre os temas que, embora apresentados em um mundo mágico, são bastante reais. Tente a ser inspirador e também super divertido.

Na primeira temporada, há cenas em que você luta capoeira. Como foi sua preparação para o papel? Sim, é um papel que exige muito do físico. Meu personagem é o primeiro elfo da espécie dele a aparecer em profundidade na tela. Então, eu tive a oportunidade de criar e fazer um trabalho original e a mensagem e o estilo da capoeira se encaixaram perfeitamente. Ela não foi usada como arte marcial e, sim, como algo que eu quis para fazer um aceno às origens do personagem. Isso me pareceu muito “élfico” e apropriado. Treinei capoeira bastante, cerca de três vezes por semana. Eu também assisti a todos os filmes anteriores, mergulhei profundamente. Mas é preciso também saber quando parar. Tem coisas na atuação que você precisa fazer sem conhecer todos os detalhes, para viver verdadeiramente aquele papel. Não importa se é um elfo ou um rei.

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Seu personagem é misterioso, não sabemos quase nada dele. O que pode contar sobre o passado dele? Achei uma oportunidade maravilhosa interpretá-lo, porque me dá espaço para brincar e lugares para ir. Me dá muita liberdade, ao mesmo tempo, incertezas porque eu simplesmente não sei o destino dele. Isso o mantém alerta como ator e me faz apreciar cada momento como se fosse a última vez.

Na primeira temporada uma polêmica boba dizia que não existem elfos negros. Como encarou isso? Não sei como os elfos deveriam ser. Achei engraçado. A manifestação de amor e apoio também foi grande. Quando fui para o Brasil participar da CCXP, tive um apoio incrível dos fãs brasileiros. Por outro lado, há tanta plataforma para o ódio. Para ser honesto, eu não me importei muito. Sou um artista, um ator e quero ser visto como tal.

Este é outro ponto extremamente positivo da série, que foi a escolha do elenco muito diverso. Como viu isso? Encaro isso com naturalidade porque ela só está espelhando a realidade. Está espelhando o mundo como o mundo é. A norma é a diversidade, e não o contrário.

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Por que séries de fantasia atraem tantos fãs? A fantasia como um gênero permite que você explore temas muito complexos de uma forma que de alguma forma faz mais sentido. É como se de alguma forma você pudesse entender a vida melhor quando você vê um anão e um elfo se tornando amigos. Ou com um numenoriano e um elfo atravessando a floresta. Também permite que você tenha aquele sentimento infantil de admiração, acho que a fantasia dá às pessoas permissão para serem crianças de novo, sem serem infantis. É como se tudo fosse possível.

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