A Record começou a fazer uma série de demissões em massa nos últimos dias, e os cortes devem ocorrer até o final da semana. Por enquanto, cerca de 200 profissionais serão desligados da emissora de Edir Macedo e suas afiliadas, principalmente no setor jornalístico — outras áreas também serão afetadas, conforme apurou VEJA. O motivo seria uma reestruturação do quadro de funcionários a fim de conter gastos, já que a empresa está com as contas no vermelho após ter registrado um prejuízo estimado em mais de 500 milhões de reais em 2022. Em nota enviada à imprensa, a Record confirmou que passa por uma “reformulação de investimentos”. Nos bastidores, o clima é de tensão e incerteza, já que a onda de demissões está só começando. A princípio, seriam dispensados apenas aqueles que tivessem salários e cargos altos, mas vários subalternos não escaparam do facão.
“Num momento em que todo o mercado de mídia, da televisão aberta e dos demais veículos, passa por um período de reformulação de seus investimentos, o Grupo Record – composto por Record TV, Record News, R7.com e PlayPlus – faz uma reorganização em suas frentes de trabalho. O Grupo Record continuará trabalhando sem descanso para conquistar novos investimentos em seus negócios. Também estará torcendo e contribuindo para o crescimento e retomada do poder econômico do país e do povo brasileiro. Desligamentos foram necessários, mas com respeito ao ser humano acima de tudo, às leis e às regras trabalhistas”, disse a emissora em comunicado.