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O desabafo de Taís Araújo sobre Raquel em ‘Vale Tudo’: ‘Frustrada’

Atriz foi questionada acerca da derrocada de sua personagem, Raquel, que nunca voltou à pobreza na versão de 1988

Por Thiago Gelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 ago 2025, 09h43

Atual protagonista da novela das nove, Vale Tudo, Taís Araújo estava animada para recriar a jornada de Raquel Acioly, interpretada por Regina Duarte na original de 1988, como uma mulher negra. Para ela, a oportunidade era de mostrar ao público brasileiro que não só os brancos podem ascender socialmente — não foi bem assim. Em 23 de agosto, foi ao ar o capítulo do folhetim no qual a terrível Odete Roitman (Débora Bloch) comprou a maior parte das ações da empresa Paladar, que havia feito Raquel rica, com o único objetivo de liquidá-la e acabar com a mocinha, que, desde então, voltou a vender sanduíches na praia. Para a atriz, não foi fácil engolir a reviravolta, como confessou em entrevista à Quem.

Esse momento da Raquel voltar a vender sanduíche na praia, confesso que recebi com um susto, porque não era a trama original. Então, para mim, a Raquel ia numa curva ascendente. Quando vi aquilo, falei: ‘Ué, vai voltar para a praia, gente'”, disse ela com expressão preocupada. Dando os ombros, porém, ela completou a linha de raciocínio: “Aí eu entendi que, também, OK, a Manuela [Dias] está escrevendo uma parte da história, que é a que ela escolheu escrever’. Vamos embora fazer”.

A atriz então foi questionada mais a fundo sobre a vitimização contínua da personagem e desabafou: “Como telespectadora, eu também tinha a esperança e gostaria muito de ver uma outra narrativa sobre mulheres negras. Quando peguei a Raquel para fazer, falei: ‘Cara, a narrativa dessa mulher é a cara do Brasil. E ela vai ter uma ascensão social a partir do trabalho. Vai ser linda e ela vai ascender e ela vai permanecer’. Isso vai ser uma narrativa muito nova do que a gente vê sobre representação da mulher negra na teledramaturgia brasileira. Quando vejo que isso não aconteceu, como uma artista que quer contar uma nova narrativa de país, e a dramaturgia proporciona isso, confesso que fico triste e frustrada”.

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Para a atriz, é urgente que os espectadores negros se enxerguem em tramas de sucesso e Raquel seria oportunidade ideal para isso. Resguardada, finalizou: “Tenho que lidar com a realidade que me cabe, que é a de uma intérprete, de uma personagem, que não é escrita por mim”. Apesar da decepção, ela ainda frisou que continuará a defender a personagem em nome das pessoas representadas por ela, descritas por Araújo como mulheres negras que trabalham para sustentar a família e crescer na vida, que se dedicam ao ofício, são sérias, capazes e competentes.

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