Relâmpago: Revista em casa por 8,98/semana
Imagem Blog

Tela Plana

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming

O que o enredo-relâmpago do bebê reborn diz sobre o remake de Vale Tudo

História envolvendo personagens César (Cauã Reymond) e Aldeíde (Karine Teles) virou chacota para o público da novela das 9 da Globo

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 jun 2025, 18h47

Na ânsia de atualizar Vale Tudo a todo custo, o remake assinado por Manuela Dias introduziu na semana passada o enredo-relâmpago do bebê reborn — assunto que havia tomado as redes sociais semanas atrás após a popularização dos bonecos realistas que imitam bebês de verdade. Na novela das 9 da Globo, a história acaba nesta segunda-feira, 16, mas é só mais um sintoma das problemáticas que envolvem a adaptação do clássico de 1988: a vontade de falar de vários assuntos, mas tratando tudo de forma rasa na execução.

Além do assunto ter sido introduzido de forma abrupta, já que César (Cauã Reymond) se tornar contrabandista de bebês reborn para fazer dinheiro logo após conseguir um emprego de fachada na TCA não faz nenhum sentido dentro da história, o tema poderia ser explorado de um jeito menos bobo como foi colocado.

A “vítima” para representar a mãe do boneco (que poderia ser adquirido em uma loja de brinquedos qualquer, sem parecer a compra de drogas com o traficante do bairro) foi Aldeíde (Karine Teles, coitada), que chegou a ir trabalhar na empresa de Odete Roitman (Debora Bloch) levando o “filho” em um carrinho de bebê e tudo. O desespero de ver a cena ficou para Marco Aurélio (Alexandre Nero) — que mal conseguiu reagir ao momento, tamanha vergonha alheia –, Freitas (Luis Lobianco) e Consuelo (Belize Pombal).

Na sequência, o tradicional didatismo do texto marcou presença com uma lição de moral de Aldeíde na amiga, avisando que era óbvio que ela sabia que o bebê era um boneco, mas que ela gostava de brincar com ele. A oportunidade de dar profundidade ao tema foi perdida, já que, em tese, os bebês reborn foram concebidos com um propósito nobre a princípio: para ajudar mães enlutadas após a perda de um filho ou destinados a mulheres que não podem — ou simplesmente não querem — ter filhos de carne e osso. Em Vale Tudo, o assunto foi tratado apenas como um passatempo que perdeu a graça rápido.

Pelo menos, se o intuito era ser cômico, Vale Tudo conseguiu cumprir essa tarefa, já que todas as cenas envolvendo o tal bebê reborn viraram chacota nas redes sociais.

Continua após a publicidade

Acompanhe notícias e dicas culturais nos blogs a seguir:

  • Tela Plana para novidades da TV e do streaming
  • O Som e a Fúria sobre artistas e lançamentos musicais
  • Em Cartaz traz dicas de filmes no cinema e no streaming
  • Livros para notícias sobre literatura e mercado editorial
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 9,90/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
Ofertas exclusivas para assinatura Anual.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.