No ar há mais de uma semana, a transmissão dos Jogos Olímpicos de Paris chama atenção não só pelo quadro de atletas que disputa na capital francesa, mas também pelos nomes de peso já afastados das competições que agora oferecem sua expertise comentaristas das transmissões. O salto do esporte para a comunicação, porém, nem sempre é digno de medalha. Confira quem se deu melhor e quem ainda precisa treinar mais para não fazer feio em frente às câmeras:
Fabi Alvim
Aposentada do vôlei desde 2018, após se tornar bicampeã olímpica, Fabi Alvim ganhou destaque redobrado no SporTV ao ser chamada para participar da atração Ça Va Paris junto de outros apresentadores. O desafio diário não intimidou a atleta, que se mostrou uma das esportistas mais hábeis em frente à câmera e dona de ótimo repertório para além dos saberes do esporte.
Cesar Cielo
Dono de três medalhas olímpicas na natação, o atleta de 37 anos se tornou uma das figuras mais queridas nas redes sociais. Primeiro, por motivo trivial — sua aparência de galã —, mas logo provou o mérito por trás dos elogios com carisma e desenvoltura de sobra. Tanto em comentários ao vivo durante as provas da Olimpíada quanto em segmentos de apresentação em estúdio, Cielo soube se destacar. Fora da televisão, mais de 140 000 seguidores acompanham seus comentários próprios na rede TikTok.
Pedro Scooby
Fora da TV Globo, outro nome que chamou atenção no papel de comentarista foi o do ex-BBB Pedro Scooby, que acompanha a competição do surfe para o canal de YouTube CazéTV. Amigo pessoal de Gabriel Medina, que ainda disputa pela medalha, o surfista foi elogiado pela narração apaixonada e cheia de energia que conferiu às provas até então — mas não conseguiu disfarçar a falta de profissionalismo. No Tahiti, chegou a quebrar as regras ao levar o microfone para fora da zona de imprensa, deslize que ameaçou causar a expulsão do canal da cobertura.
Daiane dos Santos
Apesar de carismática e muito querida pelos brasileiros, Daiane também peca pelo sentimentalismo desregrado. Incumbida de comentar as vitórias de Rebeca Andrade — que ganhou quatro medalhas em Paris —, a atleta demonstrou pouco controle e negligenciou as tarefas profissionais, deixando as informações ao público de lado para comemorar em prantos. Na cerimônia de abertura, também cometeu gafe ao dizer que a língua de sinais brasileira seria universal. No dia seguinte, publicou vídeo para se desculpar pelo equívoco.
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