Quem é Mr. Beast, YouTuber milionário que visitou a Ilha das Cobras
Dono de canal com 378 milhões de inscritos elegeu a destinação brasileira como a mais perigosa do mundo

A Ilha das Cobras, no interior da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, já é muito conhecida pelo nome autoexplicativo, que indica a quantidade enorme de cobras diversas por ali. A entrada é controlada pela Marinha do Brasil e, normalmente, apenas pesquisadores, ambientalistas e cientistas autorizados passam por lá — uma exceção, porém, foi feita para o maior YouTuber do mundo: Mr. Beast, que acumula mais de 378 milhões de inscritos na plataforma e uma fortuna de 550 milhões de dólares. Conhecido por vídeos elaborados, ele escolheu a ilha brasileira para a publicação Eu Sobrevivi aos 5 Lugares Mais Mortais do Planeta. Segundo ele, a destinação nacional foi a mais perigosa de todas.
Hoje com 26 anos, Mr. Beast começou a criar conteúdo para o YouTube aos 13, em 2012. O vídeo que virou sua carreira foi Contando até 100.000, no qual, como diz o título, o jovem contou de um em um até chegar ao número grandioso. Sempre focado em sacadas sensacionalistas, ele foi crescendo graças a vlogs e, principalmente, dinâmicas com prêmios em dinheiro. Com quê da série Round 6, o influenciador coloca participantes em provas de resistência e, mais recentemente, fez com que 100 pessoas ficassem limitadas a um círculo e disputassem entre si — a última a sair ganharia 500 mil dólares. Em 2022, a proposta para os jogadores era passar 100 dias sob as mesmas condições.
Apesar da excentricidade, Beast — cujo nome real é Jimmy Donaldson — exerce influência séria. Seu vídeo sobre a Ilha das Cobras, publicado há três dias, já acumula mais de 52 milhões de visualizações. Em 2023, a revista Time o nomeou uma das 100 pessoas mais influentes do planeta. A equipe de sua marca, no momento, emprega mais de 30 pessoas.
A atenção também incita críticas, que julgam seu trabalho oportunista e humilhante para aqueles que se submetem às dinâmicas em troca da promessa de dinheiro. Já politicamente, Donaldson não se pronuncia. Na eleição americana de 2024, não declarou apoio a qualquer parte e se disse apolítico, frisando ter interesse maior na filantropia. A vontade de concorrer à presidência, porém, já passa por sua cabeça: “Talvez em 20 anos”, já disse. A julgar pela trajetória de Donald Trump, de guru da televisão a líder dos Estados Unidos, a possibilidade é longe de nula.
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