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Rosamund Pike sobre ‘A Roda do Tempo’: ‘A fantasia se tornou mainstream’

Em entrevista a VEJA, atores comentam sobre a nova produção épica da Amazon, já comparada à 'Game of Thrones' e 'Senhor dos Anéis'

Por Tamara Nassif Atualizado em 24 nov 2021, 17h45 - Publicado em 18 nov 2021, 17h49
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  • Daniel Henney e Rosamund Pike em cena de 'A Roda do Tempo', nova série de fantasia medieval do Amazon Prime Video
    Daniel Henney e Rosamund Pike em cena de 'A Roda do Tempo', nova série de fantasia medieval do Amazon Prime Video (Divulgação/Amazon Prime)

    Desde que Game of Thrones chegou ao fim, no longínquo ano de 2019, fãs de fantasia medieval têm especulado qual será a próxima série a arrebatar multidões ao modo que as batalhas de Westeros conseguiram – e as plataformas de streaming, atentas ao sucesso acachapante da HBO, também. A Netflix, por exemplo, lançou The Witcher, na qual Henry Cavill é o mutante e caçador de monstros Geralt de Rívia. O Amazon Prime Video também tem mexido os pauzinhos: a grande aposta da vez é A Roda do Tempo, que, baseada na saga homônima de Robert Jordan, desembarca seus três primeiros episódios na plataforma nesta sexta-feira, 19.

    A trama acompanha Rosamund Pike na pele de Moiraine, uma feiticeira graúda da Aes Sedai, ordem de mulheres poderosas que são as únicas com permissão para praticar magia. Ao lado de Lan (Daniel Henney), seu escudeiro-espadachim, ela sai em busca do chamado Dragão Renascido, um líder que reaparece de tempos em tempos e que tem o potencial de salvar o planeta – ou de destruí-lo por completo, caso o Dark One, o mal encarnado, o alcance primeiro. Não se sabe quem é o Dragão, mas a busca se afunila em cinco jovens, entre homens e mulheres, que se encaixam na profecia e que partem com Moiraine rumo ao desconhecido.

    Baseada na obra de Robert Jordan, composta por 11 livros escritos em vida e 3 póstumos, terminados por Brendan Sanderson, A Roda do Tempo carrega uma marca indelével à nova era de valores sociais: o protagonismo feminino a um modo que não emula o dos “machões”, tampouco apela para a delicadeza, sensibilidade e outros clichês. “As mulheres aqui não são grandes lutadoras ou gladiadoras”, diz Rosamund a VEJA. “Elas lutam sozinhas, canalizam poderes e criam os mais incríveis feitos de magia. É muito empolgante”. Confira abaixo destaques da conversa com a atriz e Daniel Henney:

    SOCIEDADE - Henney e Pike com seu quarteto de recrutas: a paz deixada para trás, grandes perigos à frente -
    SOCIEDADE - Henney e Pike com seu quarteto de recrutas: a paz deixada para trás, grandes perigos à frente – (Jan Thijs/Amazon Prime Video/.)

    A Roda do Tempo é a primeira série épica a ter um protagonismo feminino tão forte. Como se sente em fazer parte desse movimento?

    Rosamund: Acho que a coisa mais legal é que todas as personagens têm habilidades únicas, expressas de maneiras bem diferentes – que nem na vida real. Há uma representação muito interessante do poder feminino. Não é no modelo masculino, com mulheres tendo que ser grandes lutadoras ou gladiadoras. Elas lutam sozinhas, canalizam poderes e criam os mais incríveis feitos de magia. É muito empolgante conseguir criar uma linguagem visual e transmiti-la ao público, e há uma série de outras coisas das quais me orgulho. Diversidade de elenco, integridade à história original, valores sobre luta e lealdade… Ela explora grandes temas até o final.

    Como encaram as comparações desta série com outras do filão da fantasia medieval, como Game of Thrones ou The Witcher?

    Daniel: Nunca assisti estas séries, mas sempre fico lisonjeado com as comparações. Eu não acho que estão competindo de forma alguma. Esses programas estabeleceram uma base de fãs massiva, de um modo que abriu portas para outros como nós. Não vemos um senso de competição. Somos uma série que se destaca por si só, os materiais de origem são incrivelmente fortes e temos uma base de fãs muito encorajadora e leal.

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    Rosamund: E tem outra coisa: a série de livros A Roda do Tempo pavimentou o caminho para que George R.R. Martin escrevesse Game of Thrones. Ele recebeu um telefonema muito bacana que o incentivou a continuar escrevendo a série, e esse telefonema era de Robert Jordan, um de seus ícones. Então, A Roda do Tempo inspirou Game of Thrones. Eles estão todos interconectados e, com sorte, ficam nos ombros uns dos outros e se apoiam. Aconteça o que acontecer, uma coisa é certa: o mundo da fantasia se tornou mainstream.

    Rosamund, você vive atualmente em um ponto alto da carreira, e o ano passado foi marcado pela estreia de vários de seus trabalhos mais recentes, como Eu Me Importo e Radioactive. Como a série se soma a sua trajetória?

    Rosamund: Oh, isso é legal. Acho que estou apenas jogando em uma arena diferente. Estou animada para interpretar uma personagem que é tão amada pelos fãs e por poder interpretá-la por bastante tempo. Isso me dá mais tempo para explorá-la. Passei vários anos vivendo personagens que se concluem quando os filmes terminam, e sempre acabo pensando que poderia fazer mais com mais tempo. Agora, estou fazendo mais.

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