Seis documentários esportivos para aplacar o fim das Olimpíadas de Tóquio
Do escândalo russo à vida de Ítalo Ferreira, plataformas oferecem produções que espiam os bastidores dos esportes e a vida de seus protagonista
As Olimpíadas de Tóquio chegam ao fim no final de semana e vão deixar saudade em quem não desgrudou da TV nas madrugadas e manhãs dos últimos dias. Para aplacar a dor da despedida, VEJA separou uma série de documentários ao redor do tema, desde o esquema de dopping que tirou a bandeira e o hino da Rússia do pódio no Japão até a vida de um dos maiores atletas da competição: o jamaicano Usain Bolt. Confira:
Ícaro
Onde: Netflix
Nos jogos de Tóquio, a Rússia foi substituída nos placares e quadro de medalha pela sigla ROC (Comitê Olímpico Russo). Isso aconteceu porque, em 2019, a Agência Mundial Antidoping (Wada) baniu o país das principais competições esportivas até 2023, por uma fraude sistemática de exames antidoping de seus atletas. No documentário da Netflix, o diretor Bryan Fogel copiou a rotina de doping do ex-ciclista americano Lance Armstrong, para entender como o uso das substâncias afeta o desempenho do atleta. Para isso, contou com a ajuda do químico Grigory Rodchenkov, que acabou descobrindo, no meio das gravações, ser justamente o cérebro por trás do coquetel de anabolizantes que estourou o escândalo esquema russo.
No Coração do Ouro
Onde: HBO Max
Em setembro de 2016, a ex-ginasta Rachael Denhollander foi a primeira a vir a público acusar de abuso sexual Larry Nassar, então médico da seleção de ginástica artística feminina dos Estados Unidos. O escândalo detonado pela denúncia, um dos maiores da história do esporte americano, é destrinchado no documentário da HBO, que mostra como o ex-médico da equipe abusou por mais de vinte anos de centenas de atletas, a maioria crianças e adolescentes — inclusive a estrela Simone Biles, que ganhou as manchetes durante as Olimpíadas de Tóquio por abandonar parte das competições para priorizar a saúde mental.
I Am Bolt
Onde: Telecine
Maior nome da história do atletismo, o jamaicano Usain Bolt é dono de oito ouros olímpicos, conquistados entre as edições de Pequim, em 2008, e do Rio a 2016, a última que contou com a participação da estrela nas pistas. O documentário acompanha a vida do medalhista com detalhes de seus treinos exaustivos e dos desempenhos quase sobre-humanos nas competições. O filme ainda mostra Bolt para além das medalhas através de momentos íntimos, em casa e com a família.
Pódio para Todos
Onde: Netflix
As Olimpíadas de Tóquio estão perto do fim, mas as Paraolimpíadas começam logo depois, no dia 24, se estendendo até 5 de setembro, e não ficam atrás no quesito emoção. No documentário da Netflix, que tem narração do príncipe Harry, atletas, dirigentes e ativistas analisam a história das paraolimpíadas, o caminho dos atletas até o topo e a importância que os jogos exercem na visão que o público geral tem sobre as mais diversas deficiências.
Revolução dos 3
Onde: Globoplay
A seleção brasileira de basquete não se classificou para as Olimpíadas de Tóquio, nem no masculino, nem no feminino, mas houve um tempo em que o esporte era popular no país. No Pan-Americano de 1987, os meninos bateram a seleção americana em casa, um dos grandes trunfos da história da modalidade. O documentário é para matar as saudades dos tempos áureos: rememora a história de como a seleção brasileira dos anos 80 revolucionou o basquete com os famosos arremessos de três pontos.
Parque do Ítalo
Onde: Canal Off e Globoplay
Ítalo Ferreira fez história em Tóquio ao se tornar o primeiro atleta da história a levar a medalha de ouro no surf, categoria estreante nos jogos. O jeito simpático do rapaz e suas manobras estonteantes, filmadas na Baía Formosa, no Rio Grande do Norte, cidade do surfista, podem ser vistas na série documental Parque do Ítalo. A produção do Canal Off conta com duas temporadas.