Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Thomas Traumann

Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Thomas Traumann é jornalista e consultor de risco político. Foi ministro de Comunicação Social e autor dos livros 'O Pior Emprego do Mundo' (sobre ministros da Fazenda) e 'Biografia do Abismo' (sobre polarização política, em parceria com Felipe Nunes)
Continua após publicidade

A onda da direita na reta final

O antipetismo ganha força, mas chega rachado na última semana do primeiro turno

Por Thomas Traumann Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 set 2024, 11h47 - Publicado em 30 set 2024, 08h25
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Na semana final do primeiro turno, seguem alguns pontos de atenção para navegar na avalanche de pesquisas, debates e conflitos dos próximos dias:

    1. As eleições municipais operam em torno de três forças gravitacionais: o poder da máquina, a direita/bolsonarismo e o lulismo. Quando um candidato consegue juntar duas dessas forças, suas chances de vitórias são gigantes. É o caso de Eduardo Paes, no Rio, João Campos, no Recife, e Bruno Reis, em Salvador.

    2. As cidades com o segundo turno indefinido são as que nenhum candidato reuniu duas dessas três forças. Há divisão do peso da máquina em Belo Horizonte (entre o prefeito Fuad Noman e o candidato do governador, Mauro Tramonte), no peso do antipetismo em São Paulo (entre Ricardo Nunes e Pablo Marçal) e Curitiba (entre Eduardo Pimentel, Cristina Graemi) ou entre o voto útil da esquerda em Porto Alegre (entre Maria do Rosário e Juliana Brizola), Belo Horizonte (entre Fuad Noman, Duda Salbert e Rogério Correia) e Fortaleza (entre Evandro Leitão e José Sarto).

    3. Trakings nas campanhas Sul e Centro-Sul estão observando um movimento de crescimento acelerado das intenções de votos nos candidatos de direita em capitais como São Paulo, Belo Horizonte, Goiânia, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Fortaleza.

    4. A direita chega forte na reta final, mas rachada. Nem todo eleitor de direita obedece a Bolsonaro, como se vê em São Paulo, Curitiba e Goiânia.

    Continua após a publicidade

    5. Em São Paulo, a decisão de quem irá para o segundo turno depende da abstenção na periferia, onde o prefeito Ricardo Nunes é mais forte. Se os indicadores de abstenção das eleições passadas se repetirem, o prefeito terá dificuldades. A onda direitista tende a embarcar em Marçal se não houver reação do prefeito.

    6. Nem todo eleitor lulista é de esquerda. A maior parte se identifica com as políticas sociais de seu governo, mas não vota em candidatos progressistas, o que explica as dificuldades de Guilherme Boulos em avançar na periferia paulistana.

    7. A decisão de Lula em não participar dos comícios finais vai afetar as chances do PT. É consciente. O presidente não quer se colar à derrota.

    Publicidade

    Publicidade
    Imagem do bloco

    4 Colunas 2 Conteúdo para assinantes

    Vejinhas Conteúdo para assinantes

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.