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Bastidores e curiosidades da disputa entre Kamala Harris e Donald Trump
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VEJA lança blog especial para cobertura das eleições nos EUA

Acompanhe análises, perfis de personagens importantes da corrida à Casa Branca e fatos inusitados que podem ser decisivos na acirrada disputa

Por Amanda Péchy Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 set 2024, 13h20 - Publicado em 23 set 2024, 12h45
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  • Era o mundo em ebulição. Em 1968, num contexto da livre experimentação de drogas, do aparecimento da mini-saia, da pílula anticoncepcional, do psicodelismo, do feminismo e dos movimentos estudantis, os Estados Unidos viveram uma de suas eleições mais agitadas até então.

    O então presidente Lyndon Johnson, do Partido Democrata, desistiu de buscar a reeleição no meio das primárias, a apenas 219 dias da votação, pressionado por uma onda de protestos contra a guerra no Vietnã. Foi uma confusão que abriu caminho para a vitória do republicano Richard Nixon, mas, antes disso, Martin Luther King Jr., símbolo da luta contra a segregação racial, e Robert F. Kennedy, um dos democratas que iniciou campanha para a Presidência depois de Johnson deixar a corrida, foram mortos a tiros num intervalo de dois meses.

    Esse pleito, emoldurado por turbulências e um desgaste do tecido social, foi o primeiro que VEJA acompanhou, após ser fundada em setembro daquele mesmo ano.

    + Nem tudo é apenas blábláblá

    Quase seis décadas depois, a atual corrida pela Casa Branca encontra muitos paralelos em 1968. O democrata incumbente, Joe Biden, também desistiu da reeleição – 107 dias antes da votação, menos da metade de Lyndon Johnson –, e o candidato republicano, o ex-presidente Donald Trump, foi alvo de um ataque a tiros durante um comício eleitoral na Pensilvânia e de uma “aparente tentativa de assassinato”, como definiu o FBI, enquanto praticava golfe em seu campo na Flórida, num intervalo de dois meses.

    O quadro hoje lembra o nível da violência e eventos extraordinários em série de 68, mas tem suas peculiaridades, uma vez que a polarização que cinde o país mudou de natureza — se nos anos de 1960 ela ficava circunscrita à política, agora adentra todos os terrenos.

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    Clutching his rosary beads, Senator Robert F. Kennedy lies wounded on the floor of the Ambassador Hotel, after being shot by an assailant, following his victory speech in the California primary election. Kennedy's wife Ethel is at lower left
    Robert F. Kennedy assassinado em 1968: tecido social esgarçado tem paralelos com 2024. – (Getty Images/Getty Images)
    Donald Trump é atingido por tiro de raspão na orelha durante comício nos Estados Unidos
    Donald Trump é atingido por tiro de raspão na orelha durante comício nos Estados Unidos (Anna Moneymaker/Getty Images)

    Para entender e analisar esse momento singular, quase exatos 56 anos após a primeira edição impressa, VEJA estreia um blog totalmente dedicado às eleições americanas. O objetivo é oferecer um olhar diferenciado para o pleito nos Estados Unidos com análises, perfis de personagens importantes da corrida eleitoral e fatos inusitados que podem ser decisivos na disputa.

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    Embora a chegada da vice-presidente Kamala Harris, após a desistência de Biden, tenha energizado a corrida, ambos candidatos estão longe de garantir a maioria no Colégio Eleitoral – sistema em que cada estado recebe um certo número de votos baseado no tamanho de suas populações. Com o eleitorado rachado ao meio e uma ínfima minoria ainda se declarando indecisa (fala-se em 200 mil votos que decidirão o resultado em sete swing states, aqueles onde a preferência entre democratas e republicanos se alterna), cada movimento da dupla, a partir de agora, será um clique, um meme, um post e uma alteração para cima ou para baixo nas pesquisas.

    De acordo com o agregador FiveThirtyEight, até o domingo 22, Harris está só 2,9 pontos à frente de Trump na média das pesquisas nacionais e praticamente empatada com ele nos sete estados decisivos para o pleito — Wisconsin, Michigan, Pensilvânia, Nevada, Geórgia, Arizona e Carolina do Norte. Enquanto ela concentra esforços para converter indecisos nos quatro primeiros (em especial na Pensilvânia, o swing state com maior número de votos do Colégio Eleitoral), ele aparece ligeiramente à frente dela nos outros três estados.

    US Vice President and Democratic presidential candidate Kamala Harris waves after speaking at a campaign event at Alliant Energy Center in Madison, Wisconsin, on September 20, 2024. (Photo by Mandel NGAN / AFP)
    Após energizar a corrida e mobilizar democratas, Kamala agora tem que conquistar os eleitores indecisos. 20/09/2024 – (Mandel Ngan/AFP)
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    O modelo de previsão dos resultados da revista britânica The Economist dá a Harris uma chance de 3 em 5 de vitória. Já Trump teria 2 em 5. Tudo indica que esta deve ser uma das disputas mais renhidas na história eleitoral americana – se não a mais acirrada.

    De olho no pleito marcado para 5 de novembro, daqui 43 dias, VEJA planeja ainda uma cobertura específica com um enviado especial aos Estados Unidos, um programa em vídeo e intensificação de reportagens no site e na revista. Para não perder nenhuma análise e ficar por dentro da corrida à Casa Branca de 2024, acompanhe o blog VEJA Eleições EUA.

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