A decisão da Justiça sobre ação de Edir Macedo contra Netflix
Bispo pediu remoção de conteúdo da plataforma de streaming
O fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo, perdeu uma ação na Justiça que moveu contra a Netflix no ano passado. Em outubro, ele e o bispo Renato Cardoso entraram com um processo pedindo a exclusão do documentário O Diabo no Tribunal da plataforma de streaming. Lançada em 2023, a produção aborda um julgamento nos Estados Unidos em que o réu alegou ter cometido o assassinado por “possessão demoníaca”.
Segundo o religioso, que também é dono da Record, o documentário usou imagens de sessões da Universal de forma indevida e que isso teria o prejudicado. “As imagens pessoais foram incluídas no filme sem a devida autorização no âmbito de um entretenimento claramente sensacionalista”, informa a ação. Já a defesa da Netflix argumentou que a produção usa cenas em contexto geral para ilustrar de clérigos com fiéis supostamente “possuídos” e sem vínculo com a igreja.
Na decisão, a juíza Paula da Rocha e Silva afirmou que a remoção do vídeo configuraria censura e que a breve passagem dos bispos pelas imagens torna “a identificação quase imperceptível”. “Não se vislumbra, no momento, existência de dano grave, sobretudo porque não se faz menção aos autores”, diz.
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