A dor de Raul Gazolla ao narrar doc ‘Henry Borel’, produção de VEJA+

Com o lançamento da série documental Caso Henry Borel – a marca da maldade, produção exclusiva de VEJA está disponível na plataforma VEJA+, volta à tona a morte do Henry Borel aos 4 anos, em um apartamento no Rio onde morava com a mãe, Monique Medeiros, e o padrasto, médico e até então vereador Dr. Jairinho. Ambos seguem presos, acusados da morte de Henry. Raul Gazolla, 69 anos, é o narrador da produção inédita. Convidado do programa semanal da coluna GENTE (disponível no canal da VEJA no Youtube, no streaming VEJA+, na TV Samsung Plus e também na versão podcast no Spotify), o ator conta que parte da obra foi mais difícil de narrar.

“Fui convidado para fazer a narração desse documentário, que descreve como o menino foi brutalmente assassinado pelo padrasto e com a cumplicidade da mãe. Quando li o (roteiro do) documentário todo e o que ia falar, fiquei muito chocado e pensei muito se iria conseguir fazer essa narração. O quanto me tocou emocionalmente… Sou pai de três meninas. Não consigo imaginar passar pela cabeça de um pai, neste caso de uma mãe, compactuar com o assassinato do seu filho de quatro anos. Aquilo me levou a uma emoção de ver o ser humano com um descredibilidade. (…) Quando fui pôr a voz ali (na narração), teve um momento que tive que parar, algumas vezes parei para tomar água, para que a voz voltasse em um tom normal. Eu tinha que ser isento emocionalmente ao que tinha que dizer, só que é muito difícil”.

Sobre o programa semanal da coluna GENTE. Quando: vai ao ar toda segunda-feira. Onde assistir: No canal da VEJA no Youtube, no streaming VEJA+, na TV Samsung Plus ou no canal VEJA GENTE no Spotify, na versão podcast.

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