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Cultura

A ira de Marieta Severo com ação de despejo no Teatro de Contêiner

Atriz comparou ação com a ditadura militar

Por Mafê Firpo SEGUIR SEGUINDO 21 ago 2025, 18h57

Marieta Severo criticou nesta quinta-feira, 21, a ação da Guarda Civil Metropolitana (GCM), de São Paulo, contra os artistas do Teatro de Contêiner e membros da ONG Tem Sentimento, que são alvo de uma ordem de despejo. Marieta comparou a operação com a ditadura militar, com agentes usando de spray de pimenta e violência para retirar à força integrantes da companhia.

“Me remeteu aos piores tempos de uma ditadura, que eu vivi, onde os teatros eram invadidos, onde os atores eram ameaçados. Quero deixar aqui a minha tristeza profunda por esse momento, e a minha vontade, a minha esperança de que isso não aconteça mais no Brasil. Não há mais espaço para isso. Nós vivemos uma democracia plena, precisamos dela, gostamos dela, queremos viver nela. E esse tipo de cena não compactua, não pode acontecer na democracia, na liberdade que a gente precisa, principalmente nas nossas artes, na nossa cultura”, disse em um vídeo publicado nas redes sociais.

Outros artistas como Fernanda Torres e Fernanda Montenegro condenaram no passado a ordem de despejo. Nesta quarta-feira, 20, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) pediu ao prefeito Ricardo Nunes (MDB) explicações sobre a ação truculenta da guarda.