A tática de Anitta para evitar acusação de ‘apropriação cultural’ indígena
Cantora gravou programa da Globo em uma aldeia no interior da Floresta Amazônica

A agenda de Anitta, 32 anos, pelo interior da Floresta Amazônica foi para lá de atribulada. Ela emendou um encontro com o cacique Raoni, no Xingu, com gravações em uma aldeia do povo Kuikuro, onde desembarcou em avião de pequeno porte. Nenhum passo no exuberante cenário era dado sem ser acompanhado de uma câmera, que a tudo flagrava para o programa global Domingão com Huck, e da presença do próprio apresentador. Até de um ritual que celebra a memória daqueles que “já fizeram a passagem” a cantora participou. Ao pedirem que cobrisse o corpo de tinta para a ocasião, foi antes prestar explicações nas redes, para não ser acusada de “apropriação cultural”. “Avisaram que a tinta sai em algumas semanas, mas está maravilhoso. Não ia fazer essa desfeita”, disse, ainda toda colorida pelos pigmentos naturais.
Com reportagem de Giovanna Fraguito e Nara Boechat
Publicado em VEJA de 22 de agosto de 2025, edição nº 2958