A volta das sexy symbols aos 50 anos em Hollywood

No Globo de Ouro, quando Fernanda Torres, 59, ganhou o prêmio de melhor atriz, ao seu lado, estavam apenas mulheres acima dos 50 anos concorrendo à estatueta de Melhor Atriz. Entre as indicadas: Pamela Anderson, The Last Showgirl; Angelina Jolie, Maria Callas; Nicole Kidman, Babygirl; Tilda Swinton, O Quarto ao Lado; e Kate Winslet, Lee. Aos 52, e em seu primeiro papel dramático, Sofía Vergara foi indicada ao Emmy e ao Globo de Ouro, em 2024, por interpretar Griselda Blanco, narcotraficante da Colômbia, na série da Netflix Griselda. E, com menos de 10 minutos de tela em Conclave, Isabella Rossellini conseguiu a primeira indicação ao Oscar, aos 72. Além de Jennifer Coolidge, 63, conhecida como “a mãe do Stifler” em American Pie, 1999, reconhecida por seu papel em The White Lotus em 2021 com dois Emmys – um para cada temporada.

O que isso quer dizer, afinal? ]Todas são exemplos de atrizes de grande projeção, que foram sinônimo de sexy symbols de sua geração, e depois dos 50 ganharam um novo tipo de credibilidade em uma Hollywood mais atenta ao combate do etarismo. Esse movimento, que celebra um novo auge para as mulheres, também não pode deixar de ser questionado. Ainda faltam mulheres negras na lista e corpos fora do padrão imposto na sociedade.  Soma-se a isso a questão financeira, já que a equiparação salarial não é um ganho conquistado. É um avanço, mas longe de ser o ideal.

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