Andréa Sorvetão, 51 anos, quebrou o silêncio sobre o documentário Pra Sempre Paquitas, que estreou dia 16 de novembro na GloboPlay, e defendeu Marlene Mattos. De acordo com ela, o linchamento contra a empresária é injusto, acrescentando que preferiram detonar a imagem de Marlene do que exibir a importância para sua vida profissional. “O trecho em que reconheço o valor e a importância da Marlene em minha vida, pessoal e profissional, as diretoras não acharam relevante exibir, talvez porque já estavam decididas pelo viés sensacionalista e ‘vingativo’ do documentário… A onipresente Marlene é uma pessoa de carne e osso. Tem defeitos e qualidades, erros e acertos”, afirmou.
Segundo Sorvetão, não é correto julgar os atos da empresária descontextualizando a época em que viviam. Além disso, a ex-paquita disse que não se pode ignorar que Marlene cuidou de todas as crianças e adolescentes, completando que é “covarde” e “cruel” essa tentativa de “linchamento público de uma profissional que cuidou de tudo e todos”. Ela também pontuou que o documentário só está fazendo sucesso pela polêmica levantada em cima da produtora, afirmando que as paquitas que a julgam são “privilegiadas” em comparação a ela. “Fica uma dúvida: Marlene é preta, nordestina, mulher e homossexual. As personagens que agora julgam sua conduta de trinta anos atrás são aquelas classificadas pelos padrões morais atuais como privilegiadas. Teriam elas ‘lugar de fala’ para fazer o que estão fazendo? Marlene merece respeito”, finalizou.
A ex-paquita não compareceu à pré-estreia e afirmou que as idealizadoras do projeto, Ana Paula Guimarães e Tatiana Maranhão, foram parciais na condução do documentário. Sorvetão não fala com a Xuxa Meneghel desde 2021 devido seu posicionamento político.