Anielle Franco homenageia o candomblé na Sapucaí
Ministra voltou ao Sambódromo para desfilar com a Unidos de Padre Miguel

Acostumada com o calor da Sapucaí, a ministra Anielle Franco voltou ao Sambódromo neste ano a todo vapor. Chefe da pasta da Igualdade Racial, ela abriu a avenida com a Unidos de Padre Miguel e promete voltar, já na manhã desta segunda-feira, 3, com a Mangueira, última escola do dia.
Longe da elite do samba há 52 anos, a escola de Padre Miguel trouxe o enredo Egbé Iya Nassô. História do primeiro terreiro de Candomblé do Brasil, que destaca ainda a conexão do Candomblé com a comunidade onde a escola se organiza, a Vila Vintém. A representatividade de trazer religiões de matriz afro-brasileira para a Sapucaí, fio condutor para a maioria das escolas neste ano, foi celebrada pela ministra. Ela foi convidada para o primeiro desfile do Grupo Especial deste ano.
“É um retrato do que a gente tem passado para falar que não cabe intolerância religiosa, não cabe racismo, não cabe desrespeito. Estou feliz da gente ver que, cada vez mais, temos conseguido fazer um trabalho de letrar a sociedade para dizer que é preciso respeitar o Deus que eu cultuo, a minha fé, e vice-versa. É uma honra estar aqui”, afirmou.