A agora ex-secretária de Cultura fez um pedido uma semana antes de cair do cargo: Regina Duarte queria um CEO para poder comandar a pasta enquanto atuaria como uma consultora geral, dando ideias e direcionamentos a serem tomados. A proposta não foi acatada, evidentemente. Dentro do núcleo duro do governo, Regina era vista como “fora da casinha”: sem experiência e clareza para entender a complexidade da gestão pública. Era criticada por achar que tudo era fácil e simples de resolver. De todo modo, a atriz ganhou um prêmio consolação: cuidar da Cinemateca, em São Paulo, localizada a 4 quilômetros de distância de sua casa.
Regina deixará Brasília com uma nova amiga de infância: Carla Zambelli. A deputada bolsonarista cuidou da atriz, fragilizada com os ataques. As duas se encontraram inúmeras vezes. Foi de Zambelli a articulação para Regina, que se diz uma “pessoa disposta a ajudar o Brasil”, para dar expediente na Cinemateca.