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As assombrações e religiosidades que serão expostas na Sapucaí

Unidos da Tijuca, Beija-Flor, Salgueiro e Vila Isabel, que desfilam na segunda-feira, 3, apresentam seus enredos no programa semanal da coluna GENTE

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 fev 2025, 15h22 - Publicado em 17 fev 2025, 11h57

A história de um orixá menino que idosos respeitam, assombrações de um trem fantasma, encantarias de proteção religiosa e a homenagem a um mestre do Carnaval. Estes são os enredos das escolas de samba que se apresentam na segunda-feira, 3, na Sapucaí – neste ano serão três noites de desfiles. Antecipando alguns dos segredos mais bem guardados pelas agremiações, o segundo programa especial de Carnaval da coluna GENTE (disponível no canal da VEJA no Youtube, no streaming VEJA+ e também na versão podcast no Spotify), conversa com os carnavalescos da Unidos da Tijuca, Beija-Flor de Nilópolis, Salgueiro e Vila Isabel. Assista.

Assista também: As histórias afros que serão cantadas na Sapucaí, segundo carnavalescos da Unidos de Padre Miguel, Imperatriz, Viradouro e Mangueira, que desfilam domingo, 2.

Edson Pereira, da Unidos da Tijuca: “O Santo Menino que Velho Respeita sugere a bravura de um orixá menino, que nem sempre é interpretado de forma correta por algumas pessoas. Muitos falam da dualidade deste orixá, mas tem muita força, é um grande guerreiro. O que a gente quer mostrar, com seriedade e responsabilidade, é o que representa Logun Edé. É um enredo super contemporâneo, onde podemos expor nossas verdades”.

João Vitor Araújo, da Beija-Flor: “Vamos apresentar o enredo Laíla de Todos os Santos, Laíla de Todos os Sambas. Laíla, ou Luiz Fernando Ribeiro do Carmo, foi uma personalidade muito importante na história do Carnaval brasileiro, não só carioca, e principalmente para o desenvolvimento técnico da Beija-Flor. Nada mais justo do que fazer essa homenagem. Três setores são dedicados ao Laíla ancestral: a ancestralidade; a fé sincrética, que ele acreditava em tudo que era do bem; e a africanidade em cena, para os enredes que ele desenvolveu. Os outros três setores, Laíla de todos os sambas, dedico à musicalidade, que era seu forte; os Carnavais que ele fez para outras escolas; e esse encontro com a Beija-Flor de Nilópolis”.

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Jorge Silveira, do Salgueiro: “Nosso trabalho esse ano é um mergulho profundo na espiritualidade da própria escola e da espiritualidade brasileira. A gente trabalha nesse enredo a ideia de que a Marquês de Sapucaí é a grande encruzilhada, para a qual o sambista precisa se preparar e atravessar todo ano. A gente começa pedindo proteção e benção. Vamos até o morro do Salgueiro, onde nasce a escola, e a partir daí explicamos onde se busca as referências. A gente vai até a África Malê, que desenvolve rituais e objetos de proteção. Isso chega ao Brasil através dos escravizados. Essa cultura de fechamento de corpo se mescla com a brasilidade”.

Paulo Barros, da Vila Isabel: “A gente faz uma viagem em um trem fantasma. E quando a gente fala em trem fantasma, é diversão. Esse enredo vai falar de assombração, mas para diversão. Nos setores, a gente apresenta os seres e as lendas, que são muito fortes no Brasil – o saci, o lobisomem, a noiva de branco… Seres que estão no imaginário popular. No final dessa jornada, a gente vai sorrir. É o lado da fantasia, porque na cabeça das pessoas, essas assombrações são reais. Mas tem um fundamento histórico, a maioria dessas lendas surgem, não todas, mas muitas, na Europa. Chegaram ao Brasil e foram adaptadas à nossa cultura”.

Sobre o programa semanal da coluna GENTE. Quando: vai ao ar toda segunda-feira. Onde assistir: No canal da VEJA no Youtube, no streaming VEJA+ ou no canal VEJA GENTE no Spotify, na versão podcast.

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