As falas polêmicas de Frei Gilson: ‘geração do mimimi’
Líder religioso movimenta as redes sociais e a discussão política

Após ter viralizado em lives que celebram a chegada da Quaresma e reúnem mais de 1 milhão de espectadores às 4h da manhã, Frei Gilson tem repercutido por conta de falas polêmicas e defesa por representantes do bolsonarismo. Membro da congregação Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo, ele lidera o grupo musical Som do Monte, que após o Carnaval deste ano, decidiu intensificar a realização de transmissões ao vivo. Recentemente, internautas resgataram momentos em que o frei fez comentários vistos como conservadores e alinhados a opiniões de lideranças bolsonaristas. Em um dos trechos, no Dia Internacional da Mulher, o líder religioso sugere que a missão das mulheres seria “ser auxiliar” dos homens.
“É claro ver que Deus deu ao homem a liderança. É claro ver que Deus deu ao homem ser o chefe. Isso está na Bíblia. O homem é o chefe do lar, foi dado a ele liderança. Mas a mulher tem o desejo de poder. Não é desejo de serviço, desejo de poder. Repito a palavra: empoderamento. Essa palavra é do mundo atual. A guerra dos sexos é ideologia pura e diabólica”, declarou durante o sermão.
Em uma segunda ocasião, Gilson pede pelo “livramento do flagelo do comunismo”, em julho de 2021 em Brasília. Outro registro mostra o líder religioso comentando sobre o uso do termo “pretinha” como um apelido carinhoso. “A gente tem a nossa querida pretinha aqui. Pretinha, todo mundo chama ela de pretinha. É o nome que a gente gosta de chamar, carinhosamente, e aí é ‘preconceito’. É a geração do “mimimi”, do dodói. Talvez seja por causa disso que os pais estão fazendo os seus filhos serem dodóis”.