Criada em 2003, a Associação dos Produtores de Teatro (APTR) comemora este ano duas décadas de existência e vai celebrar a data com novidades no Prêmio APTR, que chega à sua 17ª edição nesta terça-feira, 6. Eduardo Barata, fundador da associação, conversou com a coluna sobre o evento e adiantou algumas surpresas. “A gente está fazendo uma homenagem à Marília Pêra, que morreu em 2015. Ela teria completado 80 anos, é uma personalidade artística que faz parte da nossa história, da cena, da cultura nacional. Será uma homenagem pelo que significou a presença dela no teatro e nas artes para o Brasil”. Além da atriz, a cerimônia também homenageará Zezé Motta, Maria Gladys, Otávio Augusto e Tonico Pereira.
Concorrem ao prêmio trinta espetáculos encenados no Rio de Janeiro em 2022 em 15 categorias. Entre os recordistas de indicações este ano estão as peças Ficções, encenada por Vera Holtz com oito e Morte e Vida Severina, com seis. E a principal intenção da organização é festejar a classe teatral. “O teatro quebra os paradigmas dos padrões estabelecidos. A arte sempre está na linha de frente das propostas, principalmente comportamentais, por isso somos tão perseguidos pelos governos de extrema direita”, reflete Barata. O prêmio acontecerá na Cidade das Artes, Barra da Tijuca, com apresentação de Luís Lobianco e Thalita Carauta, além de alguns números musicais com Mariana Ximenes e Mel Lisboa.
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