As saídas significativas da TV e o que isso diz sobre o futuro
Retrospectiva GENTE: o ano de 2024 foi de mudanças nas emissoras

Um dos momentos mais marcantes do ano foi a morte do comunicador Silvio Santos, aos 93 anos. Fundador do SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), o empresário teve seis herdeiras: Cíntia Abravanel, 61; Silvia Abravanel, 53; Daniela Beyruti, 48; Patrícia Abravanel, 47; Rebeca Abravanel, 43; Renata Abravanel, 39, que agora assumem os negócios. Recentemente, tendo Daniela à frente das decisões, a emissora passou por algumas demissões. Como Ariel Jacobowitz, diretor de atrações, que estava na emissora há 20 anos e trabalhou no Programa da Eliana; e Murilo Fraga, diretor de planejamento de programação que estava no cargo há 15 anos, mas tinha 38 anos de casa no total. Novos ventos pelos lados dos estúdios da Anhanguera.
Algo que também se sente, aliás, pelos lados dos Estúdios Globo, no Rio. A começar pelo diretor Boninho, conhecido por sua liderança no reality Big Brother Brasil, que recusou uma proposta da empresa e anunciou saída. “Após 40 anos de atuação, Boninho está encerrando seu ciclo na Globo. Ainda tentei mantê-lo conosco, num novo modelo, atuando como talento do vídeo. Mas Boninho não aceitou. Preferiu seguir atuando como criador, agora de forma independente”, disse, em comunicado, o diretor executivo da emissora Amauri Soares.
O ano também marca baixas na área de esporte da TV Globo, como a do jornalista Felipe Andreoli, que trabalhou por dez anos na emissora. Alegou querer mais tempo em família. Além dele, outros nomes da emissora também encerraram os seus vínculos neste ano. O diretor Jayme Monjardim, por exemplo, encerrou contrato fixo; assim como Mauro Mendonça Filho. É grande a lista dos que não renovaram seus vínculos: Glória Pires, Paolla Oliveira, Lilian Cabral, Christiane Torloni, Claudia Raia, Carolina Dieckmann, Joaquim Lopes, Jonathan Azevedo, Marcello Melo Jr, Nanda Costa e Deborah Secco. Os novos formatos de trabalho, a curto prazo ou por obra, é uma tendência no mercado. O futuro no audiovisual será de maior maleabilidade e menos exigências das empresas que quiserem um ou outro talento.