Beija-Flor recria estátua de Jesus proibida por Igreja Católica
Escola homenageia Laíla, um dos mais icônicos diretores de Carnaval carioca, na segunda noite de desfiles do Grupo Especial
O desfile da Beija-Flor relembrou um dos momentos mais icônicos da história do Carnaval do Rio de Janeiro: quando, em 1989, a Igreja Católica proibiu que um carro alegórico com Jesus como mendigo entrasse na Sapucaí. Como forma de contornar a proibição, e também de protestar contra a decisão, a escola azul-branca cobriu a estátua com um saco preto e pendurou uma faixa, escrito “mesmo proibido, rogai por nós”. Na noite desta segunda-feira, a Beija-Flor mudou o dizer da faixa, substituindo por “do Orun olhai por nós”. De origem iorubá, Orun significa algo como “mundo espiritual”. A escola homenageia Laíla, um dos mais icônicos diretores de Carnaval carioca, com o enredo Laíla de Todos os Santos. Luiz Fernando Ribeiro do Carmo faleceu em 2021 por complicações de Covid, aos 78 anos.
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