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Cabelo da discórdia em ‘Vale Tudo’: ‘cabelão é ideia de mulher submissa’

Hair stylist Neandro Ferreira explica à coluna GENTE tendência por representar mulheres poderosas em corte 'chanel'

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 jul 2025, 07h00

Ao interpretar Maria de Fátima em nova fase de Vale Tudo, agora como uma mulher milionária, Bella Campos passou por uma marcante transformação no visual. Deixou de lado o cabelão e cortou as madeixas acima dos ombros. Tal como pede o visagismo tão comum nas representações de mulheres ricas e poderosas no audiovisual (abaixo alguns exemplos marcantes). Como tudo vira polêmica em tempos de redes sociais, a atriz foi atacada por quem considerou seu novo corte de cabelo nada condizente com o poder social que a personagem deveria imprimir. Em outras palavras, alegou-se que ela “não tem cara de rica”. A coluna GENTE conversou com o hair stylist Neandro Ferreira, que cuida do visual de várias famosas – e famosos, para entender: afinal, por que se usa cabelo curto para representar mulheres ricas?

“O corte de cabelo curto significa uma mulher poderosa, é status ter um bom corte de cabelo bem desenhado, esse ‘corte chanel’ vem dos áureos tempos da Dior. As mulheres poderosas não têm cabelão. Veja, por exemplo, Miranda Priestly em O Diabo Veste Prada… Ou mesmo (a consultora de moda) Costanza Pascolato na vida real. A mulher que passa uma ideia de riqueza e de ser culta precisa ter cabelo curto. Ela não tem cabelo de Maria. Aliás, esse cabelão de Maria é, infelizmente, ideia de mulher submissa numa cultura machista, é a mulher dona de casa. Mulher rica corta o cabelo. E uma consegue identificar onde a outra cortou seu cabelo só pelo corte, é status”, diz Neandro.

Como Bella cortou o cabelo, tal como manda a regra de “etiqueta” das poderosas do cinema e da TV, e ainda assim segue sendo chamada de “cara de pobre” nas redes – aliás, um termo preconceituoso – isso se revela também racista, por se tratar de uma atriz negra. Bella comentou assim nas redes sociais: “Adoram falar que eu continuo com cara de pobre mesmo sendo bilionária na novela. Ser rico pra eles é o quê? Alisar o cabelo? Se comportar como branco?”, desabafou a atriz quanto ao teor das críticas.

REFERÊNCIA - Anne Hathaway, Meryl Streep e Emily Blunt: bastidores cruéis
Anne Hathaway, Meryl Streep (de cabelo curto) e Emily Blunt: quem manda e quem obedece (Barry Wetcher/Twentieth Century Fox/.)
Ana Paula Arósio na minissérie
Ana Paula Arósio na minissérie “Na Forma da Lei”, da Rede Globo (Marcio De Souza/Rede Globo/Divulgação)
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Débora Bloch como a vilã Odete Roitman, no remake de 'Vale Tudo'
Débora Bloch como a vilã Odete Roitman, no remake de ‘Vale Tudo’ (Catarina Ribeiro/TV Globo)
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Gloria Menezes em ‘Rainha da Sucata’: papel era de uma mulher de família tradicional falida (Reprodução/TV Globo)
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Patricia Pilar em ” Roque Santeiro – papel de mulher bem sucedida (Reprodução/TV Globo)
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Na novela Vale Tudo, em 1988, Maria de Fátima (Glória Pires) se destacou e levou o título de filha mais ingrata da televisão.
Na novela Vale Tudo, em 1988, Maria de Fátima (Glória Pires) se destacou e levou o título de filha mais ingrata da televisão. (veja.com/VEJA)
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Letícia Sabatella na festa de lançamento da novela ‘Sangue Bom’, da Globo em 2013 (Tomás Arthuzzi/Divulgação)

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