Apostando na rebeldia em sua segunda coleção com a grife carioca Reversa, Carolina Dieckmann, 46 anos, ficou conhecida pelo seu talento em novelas. A reboque, veio a fama de “nariz em pé” – que ela faz questão de explicar. “Tem a ver com incompreensões, com as vezes que você se coloca de um jeito que nem todo mundo entende como gostaria”, pontua à coluna GENTE.
Carolina, que despontou na carreira pela primeira vez aos 13 anos, acredita que o rumor de antipatia foi influenciado por não conseguir esconder suas emoções em frente às câmeras. “Nunca fui boa em fingir, sempre me coloquei diante da vida com muita verdade. Comecei nova, não fui preparada”. Mas toda honestidade traz um prejuízo, tanto que criou uma briga eterna quando defendeu nas redes sociais o ator Dado Dolabella, acusado de agressão por Luana Piovani em 2008. “No meu caso, isso não teria acontecido. Eu não provocaria meu namorado bêbado em uma boate”, disse na época. Em resposta, Luana apontou o dedo para o machismo da colega de profissão – acusação que Carolina diz não recordar. ”Eu fui acusada? Me conta… Talvez essa história faça parte de ter me colocado de verdade ali, sem saber o que tinha acontecido, em um momento em que as nossas discussões não estavam avançadas como estão hoje”, desabafa.
Já sobre a coleção que assina pela segunda vez, Carol defende que o moto é além do significado da rebeldia, tem a ver com a liberdade. “A primeira coleção que eu fiz com a Reversa era totalmente feminina, falando de coração, de sentimento, e aí na segunda quis fazer uma coisa diferente, quase oposta , de colocar um instinto para fora, de ter uma liberdade, trazer a coisa do instinto animal. Não é uma rebeldia, é liberdade de se expressar, não fingir ser algo. Animal não finge que está sentindo alguma coisa”, explica.