Acostumado a arrancar suspiros e aplausos por onde passa, Cauã Reymond, 43 anos, tem vivido uma fase bem diferente na carreira. No ar como o galã Caio, em Terra e Paixão, da TV Globo, ele virou alvo de comentários nada amigáveis nos bastidores depois que entrou em conflito com o diretor, por se recusar a repetir a gravação de uma cena. Os frequentes atrasos também têm desagradado à equipe. O pacote de desencontros levou a rumores de que seu personagem não chega até o fim da trama: “Até hoje não vi matarem o mocinho, mas, se fizerem isso, está tudo certo. Quem decide é o autor, Walcyr Carrasco”, desafia. Para piorar, o ator teve o sigilo bancário quebrado, por determinação da CPI das Criptomoedas — cujos deputados também buscam os holofotes —, por ter atuado na propaganda de uma empresa acusada de aplicar golpes estratosféricos, no valor de 7 bilhões de reais. Sobre o tema, desconversa: “Quem cuida disso é minha equipe, me concentro no meu trabalho e sou mais feliz”, justifica o astro que tem se afastado das redes sociais para tentar se preservar.
Publicado em VEJA de 1º de setembro de 2023, edição nº 2857