Se tudo correr como promete Severiano Braga, CEO do Maracanã, o estádio carioca terá “o melhor gramado do país” ainda neste trimestre. Depois de sete anos de soluções paliativas para o estado muitas vezes sofrível do campo, a solução encontrada foi radicalizar: 4 milhões de reais foram investidos numa reforma profunda, literalmente, que deve estar 100% concluída para as semifinais do campeonato carioca, em março. A grande novidade é que a grama será híbrida – 90% dela, natural, e 10% sintética.
O primeiro passo foi deixar o campo totalmente “careca”, em dezembro. O plantio já deu resultado, e a grama começa a crescer com força, para no final de fevereiro ganhar o reforço de fibras de polietileno, que serão injetadas a 18 centímetros de profundidade e dois centímetros sobre a superfície do campo.
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Este trabalho será feito pela maior máquina de costura do mundo, que chega ao Porto do Rio no próximo dia 20 de janeiro. De origem Belga e do tamanho de um ônibus, ela vai fixar as fibras de polietileno ao gramado – ao todo, serão feitos dois milhões de furos para que tudo saia como planejado. “Essa tecnologia é utilizada em vários estádios de ponta da Europa. Vai ficar maravilhoso”, garante Severiano.
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Desde abril de 2019, o estádio é administrado por Flamengo e Fluminense. O contrato de concessão assinado com o governo do Rio tem validade até meados do ano que vem.