Tudo bem que ainda tem mais um longo dia pela frente, afinal domingo tem boas expectativas de apresentações. Mas o que Coldplay fez nessa noite de sábado, 10, já pode ser considerado histórico para o Rock in Rio. Ao colocar pulseiras em cem mil pessoas, a banda trouxe para dentro de seu show todos os fãs – até os que já não aguentavam de cansaço e chuva. Por radiofrequência, as pulseiras eram acionadas em diferentes momentos por luzes coloridas. O resultado foi um imenso mural que ajudou a impactar, ainda mais, o que seria uma das melhores, se não a melhor, apresentação até aqui. Um hit atrás do outro foi sendo perfilado pelo vocalista Chris Martin.
Pelo carisma, ele ganhou até gritos, em bom português, de “lindo, tesão, bonito e gostosão”. Ergueu uma bandeira da diversidade sexual, interpretou linguagem de sinais, jogou beijos, ajoelhou para agradecer a empolgação e entonou acordes popularizados por Sérgio Mendes – músico brasileiro, mundialmente conhecido pela difusão da bossa nova.
Não tinha como ser outro resultado. O painel formado a sua frente foi a síntese da adoração que a banda britânica tem entre os brasileiros.
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