Festejados pelo casal gay de Terra e Paixão, Amaury Lorenzo e Diego Martins formaram uma dupla de destaque na trama de Walcyr Carrasco – com direito até a torcida pelo seu beijo no ar. O problema é que nesta reta final o peão Ramiro, papel de Amaury, foi para um lado acovardado e infantil, caindo na caricatura de um olhar medroso que em nada tem a ver com tudo que foi construído meses antes. Se por quase toda a novela ele foi o valente homem de confiança de Antonio (Tony Ramos), ao aprofundar o romance com Kelvin, papel de Diego, assistimos a um grave desvio de rota de Amaury por não segurar o tom agressivo do seu personagem, justamente o que o fazia ser interessante e dúbio. A cada ordem de Antonio, ele corre para chorar as pitangas no colo de Kelvin, seguido de num fraco diálogo freudiano. Ao achar que assim o humanizaria, tornou-o frouxo.