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Construtora perde disputa milionária no ‘terreno do Schultz’, em Balneário

FG Empreendimentos foi condenada pela Justiça de cidade catarinense

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 ago 2025, 12h02

A FG Empreendimentos, gigante do setor imobiliário de alto padrão, conhecida por parcerias com a família de Cristiano Ronaldo e com a Havan em empreendimentos como o Senna Tower, foi condenada pela Justiça de Balneário Camboriú (SC) por descumprimento de obrigações contratuais em uma negociação milionária envolvendo um terreno de 6 mil metros quadrados na Avenida Brasil, no Centro da cidade. O processo se arrasta desde 2020, embora o contrato tenha sido firmado em 2011.

O imóvel, conhecido como “terreno do Schultz”, é considerado o maior disponível para construção na Avenida Brasil, com valor de mercado estimado entre R$ 40 mil e R$ 50 mil por metro quadrado. A indenização estabelecida deve ultrapassar R$ 250 milhões. Na decisão de 16 de julho, pela 4ª Vara Cível de Balneário Camboriú, o juiz Rodrigo Coelho Rodrigues reconheceu que a FG recebeu o terreno de mais de 6 mil metros quadrados, mas não cumpriu o acordo firmado com a empresária Renata Maria Kostetzer, 88 anos, ex-mulher do ex-prefeito Haroldo Schultz. Além da indenização principal, a construtora também foi condenada ao pagamento de multa contratual de 10% sobre o valor atualizado do contrato — avaliado em R$ 35 milhões à época —, o que pode adicionar mais de R$ 12 milhões ao montante.

Caso a sentença seja cumprida em permutas, o valor pode chegar a R$ 800 milhões, devido à prática de 3×1 no cálculo das permutas. Se confirmado, esse pode se tornar o maior processo imobiliário da região em cifras. A FG tentou justificar o não cumprimento do contrato alegando morosidade do Poder Público na efetivação dos levantamentos das penhoras. O juiz, no entanto, afastou o argumento. “Não se justifica, ademais, a alegação de que o não cumprimento se deve à morosidade do poder público (…). Compete também ao interessado buscar o cumprimento pelos meios que estão ao seu alcance, promovendo, caso necessário, diligências e medidas junto ao juízo competente”, afirmou o magistrado em processo ao qual a coluna GENTE teve acesso.

O advogado Flavio Fraga, do escritório Agacci Neto & Fraga Advogados, que representa a dona do imóvel, comemora decisão. “Trata-se de uma vitória expressiva, que reconhece o que sustentamos desde o início: a autora transferiu um patrimônio de altíssimo valor e, passados mais de dez anos, continuava respondendo por dívidas que cabiam à outra parte cumprir”. A decisão do juiz ainda cabe recurso.

 

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