Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Relâmpago: Revista em casa por 8,98/semana
Imagem Blog

VEJA Gente

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notícias sobre as pessoas mais influentes do mundo do entretenimento, das artes e dos negócios

Da ciência à arte: o camaronês que assina curadoria da Bienal de SP

Bonaventure Ndikung possui trabalho extenso na Alemanha

Por Giovanna Fraguito 27 set 2025, 12h00

Nascido em Yaoundé, cidade de Camarões, Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, 48 anos, é uma figura proeminente na cena da arte contemporânea global. Com formação acadêmica em biotecnologia médica e biofísica, Ndikung é curador na 36a Bienal de São Paulo, uma das maiores exposições da área na América Latina. Com a intersecção entre arte e ciência, juntamente com sua visão inovadora, ele é diretor do Haus der Kulturen der Welt (HKW) de Berlim, desde janeiro de 2023, após ter atuado como diretor-fundador do SAVVY Contemporary. Também professor na weißensee academy of art Berlin, Ndikung conversor com a coluna GENTE sobre os projetos abaixo dos trópicos.

Como ocorreu essa conexão com a Bienal de São Paulo? O convite surgiu de forma natural. Para mim, não se tratava apenas de organizar uma grande exposição, mas de criar uma plataforma de encontros, de escuta e de práticas plurais de humanidade. Desde o início, esse processo se deu em colaboração com uma equipe curatorial incrível, o que tornou essa conexão com a Bienal ainda mais significativa: ela não é sobre uma visão individual, mas sobre imaginar coletivamente.

Como fez essa transição da carreira científica para a arte? Para mim nunca houve uma ruptura radical entre ciência e arte. Ambas partem de perguntas fundamentais sobre a vida, sobre o corpo, sobre como habitamos o mundo. Se a ciência procura respostas por meio de dados, a arte se abre ao simbólico, ao poético e ao político. Em minha trajetória profissional, são elementos que caminham juntos.

Quais são os maiores desafios do trabalho de um curador? É justamente equilibrar a escuta e a decisão. Curar não é impor uma narrativa única, mas criar as condições para que múltiplas vozes coexistam — às vezes em harmonia, às vezes em fricção. E há o desafio ético, talvez o mais importante: não reduzir artistas a representantes de identidades fixas, mas reconhecer a importância poética de cada obra e de cada trajetória. No fundo, ser curador é praticar humanidade, no sentido de relação, de cuidado e de imaginação coletiva.

Já tinha visitado o país? Já sim. Há sempre algo novo a descobrir, em cada visita, em cada encontro.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

15 marcas que você confia. Uma assinatura que vale por todas.

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 28% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 10,00)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 39,99/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.