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De Marina Silva a historiador israelense: a programação da Flip 2025

Festa Literária Internacional de Paraty acontece do dia 30 de julho a 3 de agosto

Por Mafê Firpo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 jun 2025, 15h21 - Publicado em 24 jun 2025, 15h17

A Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) anunciou nesta terça-feira, 24, a programação da 23º edição, que acontece de 30 de julho até 3 de agosto. Marina Silva é um dos nomes confirmados – a presença da ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática é uma quebra de protocolo do festival que não tem costume de convidar políticos. Desta vez, ela estará para representar a luta contra mudanças climáticas. Além dela, o historiador israelense Ilan Pappe estará numa mesa para debater sobre seus livros que desafiam as interpretações oficiais da história de Israel. Pappe é autor de de Dez mitos sobre Israel (Ed.Tabla) e A limpeza étnica da Palestina em 1948 (Ed.Sundermann).

O homenageado desta edição é o poeta curitibano Paulo Leminski (1944 -1989). Alice Ruiz, que foi casada com Leminski, será um dos destaques brasileiros ao lado de Nei LopesMarília GarciaLilia GuerraSérgio VazMar BeckerMonique Malcher Verenilde Pereira. A mexicana Cristina Rivera Garza estará no festival com seu livro O invencível verão de Liliana (Ed. Autêntica Contemporânea), obra vencedora do prêmio Pulitzer que investiga o feminicídio de sua irmã nos anos 1990. A curadoria é de Ana Lima Cecilio. Veja a programação completa:

Quarta-feira, 30 jul às 19h

Mesa 1 –  Arnaldo Antunes

O músico e poeta Arnaldo Antunes fala sobre Paulo Leminski entre a prosa, a poesia e a música, atualizando seu legado para compreendermos a importância de um autor que pensou a língua e suas possibilidades com tanto engenho e alegria.

Quinta-feira, 31 jul, às 10h

Mesa 2 – Caprichos e relaxos
Fabrício Corsaletti e Lilian Sais
Mediação: Tarso de Melo

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Dois poetas que caminham muito bem entre a poesia e outros gêneros – o romance, a crônica – e que entendem a poesia não só como um exercício espontâneo, mas também desenhado com capricho para criar um projeto que faça sentido.

Quinta-feira, 31 jul, às 12h

Mesa 3 – Tristes tramas
Anabela Mota Ribeiro e Neige Sinno
Mediação: Rita Palmeira

A partir de prosas estonteantes, o reconhecimento de um lugar de dor e de transformação de que só as mulheres são capazes, para produzir a partir daí liberdade, desejo, escolha e autonomia.

Quinta-feira, 31 jul, às 15h

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Mesa 4 – A casa, o mundo
Alia Trabucco Zerán e Lilia Guerra
Mediação: Micheline Alves

O trabalho doméstico, com sua marca de violência e desigualdade social, é uma das heranças mais nefastas da escravidão na América Latina, e é tema dessas duas autoras tão diferentes, que foram capazes de tratar do tema com brilhantismo.

Quinta-feira, 31 jul, às 17h

Mesa 5 – Todas as formas
Mar Becker e Monique Malcher
Mediação: Nanni Rios

Em expressões muito distintas, a poesia e a prosa, a doçura e a crueldade, duas autoras com uma força narrativa impressionante se encontram na construção das possibilidades de uma nova literatura brasileira.

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Quinta-feira, 31 jul, às 19h

Mesa 6 – A extraordinária vida comum
Pedro Guerra e Sandro Veronesi
Mediação: Gabriela Mayer

Com a matéria-prima dos dias comuns, usada por esses autores, é possível construir a literatura mais genuína, com humor, melancolia e o reconhecimento da fragilidade e da maravilha da vida.

Quinta-feira, 31 jul, às 21h

Mesa 7 – Pequenos países, grandes movimentos
Gaël Faye e GauZ’
Mediação: Adriana Ferreira Silva

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Do Burundi e da Costa do Marfim à França, dois autores que encarnam o tema da imigração com tudo que ele mobiliza: a nostalgia, o encontro com o inesperado, a adaptação e, sobretudo, a construção de uma identidade no movimento.

Sexta-feira, 1 ago, às 10h
Mesa 8 – Vide o verso
Alice Ruiz e Claudia Roquette-Pinto e Marília Garcia
Mediação: Fernando Luna

Poesia é música, contemplação, ensaio. Poesia dá ritmo, ajuda a pensar, mostra o mundo. Essas três poetas de gerações diferentes têm caminhos singulares e ajudaram a construir o panorama da poesia brasileira como conhecemos hoje.

Sexta-feira, 1 ago, às 12h

Mesa 9 – O Brasil no espelho
Tiago Rogero + Ynaê Lopes dos Santos
Mediação: Juliana Borges

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Dois dos mais importantes pensadores da questão racial no Brasil trazem à luz nossa pior herança, mas também a possibilidade de um acerto de contas decisivo para a construção de um país mais justo.

Sexta-feira, 1 ago, às 15h

Mesa 10 – Tudo que desabrocha
Giovana Madalosso e Liv Strömquist
Mediação: Nanni Rios

Pensar os relacionamentos, o papel da mulher, os modos de estar no mundo são interesses dessas duas autoras, pensadoras da vida contemporânea, cada uma com sua forma especial de expressão.

Sexta-feira, 1 ago, às 17h

Mesa 11 – Breve história do longo conflito
Ilan Pappe
Mediação: Arlene Clemesha

Um dos intelectuais mais relevantes que pensam o conflito na Palestina tem muito a dizer não apenas sobre a origem e os motivos da guerra, mas também sobre o que ela diz sobre a organização do mundo político hoje.

Sexta-feira, 1 ago, às 19h

Mesa 12 – O lugar da floresta
Marina Silva
Mediação: Aline Midlej

Com mais de quatro décadas de militância e vida pública, Marina Silva é referência para diferentes gerações e conquistou um lugar de destaque como uma das personalidades mais importantes do mundo na luta pela preservação do meio ambiente. Ouvir sobre a sua trajetória é compreender profundamente a necessária resistência às políticas de devastação e compreender o papel do Brasil em ano de COP 30.

Sexta-feira, 1 ago, às 21h

Mesa 13 – Palavras: vida e obra
Gregorio Duvivier

Um passeio performático pela vida íntima das palavras, esses seres fantásticos que nascem e morrem todos os dias e, entre uma coisa e outra, transam, trabalham, brigam, se divertem.

Sábado, 2 ago, às 10h

Mesa 14 – Senhora Liberdade
Nei Lopes
Mediação: Luiz Antonio Simas

Maior estudioso da diáspora africana do Brasil, Nei Lopes é um intelectual imprescindível, escritor fértil e sambista fenomenal. Em conversa com Luiz Antonio Simas, fala de sua trajetória que se confunde com a história de um país que há séculos tenta se entender.

Sábado, 2 ago, às 12h

Mesa 15 – Ser mulher na América Latina

Dahlia de La Cerda e Dolores Reyes
Mediação: Gabriela Mayer

Do México à Argentina, retratos de mulheres que, a despeito da violência e da crueldade, se mobilizam em amizade, amor e luta para construírem as próprias identidades.

Sábado, 2 ago, às 15h
Mesa 16 – Pertencer,transformar
Astrid Roemer e Verenilde Pereira
Mediação Adriana Ferreira Silva

Duas escritoras veteranas narram as histórias de mulheres que, na luta pela liberdade, enfrentam a sociedade e a história de seus países como marcas de violência em seus corpos e suas vidas.

Sábado, 2 ago, às 17h

Mesa 17 – Invenção, memória
Cristina Rivera Garza e María Negroni
Mediação: Guilherme Freitas

Subverter os gêneros literários, propor formas renovadas de literatura, resgatar a memória sempre viva e inventar realidades para acertar as contas com o passado: na experiência de duas escritoras geniais, nascem novas possibilidades de expressão.

Sábado, 2 ago, às 19h

Mesa 18 – A ridícula ideia de estar lúcida
Rosa Montero
Mediação: Paulo Roberto Pires

Celebração de uma das escritoras mais originais e engenhosas da atualidade que, ao mesclar ficção e realidade, inventa um jeito todo próprio de pensar o mundo, a literatura, a criação artística e a possibilidade de transformação.

Sábado, 2 ago, às 21h

Mesa 19 – Roçar a língua de Camões
Caetano Galindo e Ricardo Araújo Pereira
Mediação: Janaisa Viscardi

Unir dois pensadores da língua, um de cada lado do oceano, para entender que o nosso idioma se constrói a cada dia com movimento, humor, aprendizado, mistura e malemolência.

Domingo, 3 ago, às 10h

Mesa 20 – Mesa Zé Kleber: Espalhar poesia
Luiz Perequê e Sergio Vaz
Mediação: Juliana Borges

Duas lideranças poéticas, para quem a poesia deve chegar até as pessoas, plenamente vestida do seu papel transformador, político, libertário: uma festa das palavras.

 

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