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Diretor explica projeto sobre chacina da Candelária na Netflix

Luís Lomenha fala sobre a produção que estreia no fim do mês, na Netflix

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Nara Boechat Atualizado em 14 out 2024, 20h25 - Publicado em 12 out 2024, 16h00

 

A chacina da Candelária, no Rio, ocorrida em julho de 1993, chocou o Brasil quando seis policiais atiraram contra mais de 50 crianças que dormiam em frente à famosa igreja no Centro da cidade. Agora essa história ganha as telas da ficção pelas mãos do roteirista e diretor Luís Lomenha. A produção estreia no final do mês na Netflix. Durante sua participação na Feira Literária de Paraty (Flip), na manhã desta sexta-feira, 11, Luís falou a respeito das suas motivações para esta história.

Todas as narrativas que a gente tem, muitas vezes, ou é vertical sobre a vítima ou a gente transforma a vítima em um grande vilão. A gente nunca tenta entrar dentro da cabeça desses indivíduos e pensar como eles poderiam ver o mundo. E de uma cabeça infantil mesmo. O [livro] Candelária tem esse diferencial. A série tem muito realismo, mas flerta o tempo todo com a fantasia. O [Gabriel] García Márquez é uma grande referência para mim, assim como o Dias Gomes e todos os autores que trabalham com realismo fantástico latino-americano. E eu acho que a [série] Candelária está neste lugar”, explica Luís, que contou com a ajuda de alguns sobreviventes.

“A gente aposta muito nos sonhos que foram interrompidos, mas sob o ponto de vista de cada uma dessas quatro crianças que imaginam um mundo completamente diferente do que muita gente julga e segue julgando até hoje.  Volta e meia a gente lê nas redes sociais ‘a gente precisa de uma nova Candelária’, mas elas eram crianças, elas sonhavam. Algumas crianças que, na época, foram sobreviventes da Candelária e têm histórias incríveis, hoje são nossos consultores de conteúdo. Por exemplo, a Érica, criadora da batalha dos barbeiros, e o próprio Wagner que está na Suíça ainda sob proteção. São exemplos de pessoas que mostraram que todas aquelas pessoas que morreram, e as outras que morreram depois, poderiam ter histórias completamente diferentes do que a maioria da sociedade imagina”, completa.

Na madrugada de 23 de julho de 1993, um grupo de cerca de 70 crianças e adolescentes que dormiam nas proximidades da Igreja da Candelária, no Centro do Rio de Janeiro, foram alvos de tiros de três policiais e um ex-PM. O ataque resultou na morte de oito jovens, seis deles menores de 18 anos.

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A cobertura da coluna teve apoio do Instituto CCR, patrocinador e parceiro oficial de mobilidade da Flip.

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