Dudu Barrichello fala da comparação com pai e do patrocínio de uma ‘bet’
Piloto agora embaixador da Parimatch, filho de Rubens Barrichello fala com a coluna GENTE
Com a logo estampada no carro, capacete e macacão, Dudu Barrichello, 23 anos, é o novo embaixador da Parimatch, uma das muitas plataformas de apostas online. O piloto do carro #91, segue os passos do pai, Rubens Barrichello, 52, no automobilismo, e agora representa a marca em um relacionamento que também inclui ativações em mídias sociais. A parceria é vista com responsabilidade pelo próprio piloto que, logo no início da entrevista à coluna GENTE, ressalta que “seu objetivo não é que alguém se endivide por conta dos jogos”. A parcimônia se deve às últimas notícias sobre outras bets, envolvidas em processos que carregam junto nomes como Gustavvo Lima. Confira o bate-papo.
Você é o novo embaixador da Parimatch no Brasil. Como se deu essa parceria? Desde o início eles foram super sinceros de honestos. Meu envolvimento é 100% voltado ao esporte e também tive um briefing com eles que foi bacana, me explicaram que o objetivo não é que ninguém comece a se endividar por conta dos jogos. É só para ser uma curtição. Me deram exemplo de um cinema, onde você paga uma quantia e assiste ao filme em troca da diversão. A PariMacht vem tentando fazer isso, local onde amigos podem se reunir, cada um com um dinheirinho ali, 10, 20 reais para apostar e ver se recebe dinheiro de volta, mas sem fazer disso uma renda extra nem se endividando.
Gosta de apostar? Sempre tive costume de apostar, principalmente em golfe. Eu e meu pai, a família, somos bem ligados. Sempre juntava cinco reais no máximo de cada, juntavam 20 amigos, conseguia fazer uma graninha.
Como tem acompanhado as notícias sobre sites de apostas e jogos? É complicado, mas como falei, o objetivo não é que ninguém comece a se endividar por conta dos jogos. O intuito é diversão.
O seu pai virou meme pela fama de sempre chegar atrasado nas corridas. Você se incomoda com esse tipo de brincadeira que perdura até hoje? Só fala isso quem não o conhece, porque a carreira dele foi brilhante. O pessoal que fala não tem conhecimento suficiente. Logo, não é relevante o suficiente.
Tem muita comparação entre vocês? No início não tem muito como fazer, o pessoal compara os resultados iniciais dele, mas uma coisa que vou me acostumando, essa pressão vai amenizando. Com o tempo vou ganhando maturidade, experiência, querendo realmente abrir portas pelo meu próprio nome, Eduardo, não pelo filho do Rubens. Mas tenho muito orgulho de ser filho dele. São coisas diferentes, dentro do esporte a gente precisa abrir nossos caminhos e caminhar com as nossas próprias pernas.
Ele te dá conselhos? Quando eu era menor, estava começando. Hoje já sou piloto mais experiente. A gente não mora junto, mas quando está na pista troca informações. Meu pai nunca falou para mim: ‘isso você fez errado ou certo’. Ele sempre me deu dicas, opiniões, coisas que talvez ele faria diferente.
E quais são seus objetivos? O que sonha em conquistar? Tenho vontade de construir algo que seja inspirador para alguém. Na minha carreira precisei de inspirações, para que pudesse ir evoluindo e lidar com a pressão de ser filho de alguém que teve sucesso. Então gostaria de um dia poder virar esse tipo de inspiração e também me orgulhar não só dos resultados, mas dos feitos como pessoa. O sonho de todo mundo hoje é virar piloto profissional, cada vez fica mais complicado. Esse foi sempre meu sonho, poder viver disso, construir família com base no automobilismo. É o que venho fazendo e meus patrocinadores fazem parte de tudo.