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‘Está surda?’: o desabafo de Paolla Oliveira no desfile das campeãs

E por que o julgamento precisa ser revisto no Carnaval Carioca

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 mar 2025, 11h04 - Publicado em 9 mar 2025, 17h28

Assim como os demais componentes da Grande Rio, Paolla Oliveira não engoliu bem o fato de ter perdido o campeonato desse ano por um décimo justamente no quesito bateria. Durante o desfile das campeãs, neste sábado, 8, a atriz colocou a mão na cintura e debochou dos jurados. Sambando ao lado do Mestre Fafá, ela apontou para o ouvido e falou: “Está surda? Agora consegue ouvir”. Uma das juradas penalizou a escola alegando que não ouviu os instrumentos na paradinha do curimbó, no enredo sobre o Pará.

O fato é que, independentemente do resultado final, que deu título à Beija-flor, a Liesa precisa rever urgentemente seu quadro de jurados – muitos deles há anos adormecidos na função, julgando um tipo de Carnaval que evoluiu de forma intensa, assim como a sociedade caminhou com pautas identitárias tão necessárias. Tirar pontos de samba-enredo da Unidos de Padre Miguel, por exemplo, por alegarem que havia muitas palavras em ioruba na letra, é um preconceito religioso imenso, além da falta de compreensão histórica do que estava sendo proposto na Avenida. Este é apenas um bizarro exemplo em meio a tantas atrocidades lidas nas justificativas dos que decidem a campeã e a rebaixada do Carnaval. É pena.

Ou mudam os jurados ou muda a forma de se julgar. Como está, não pode. A competição faz do espetáculo sua sustentação. Um julgamento contestado – neste ano pelo menos quatro agremiações vieram a público criticar o ranking final – prejudica e afasta público. É sintoma de algo errado em curso. Não é só a credibilidade que fica em jogo. É a lição que os desfiles passam para a sociedade. Muito além de show pirotécnico, Ivete Sangalo cantando na pista ou o investimento em luzes coloridas na Avenida, a organização do Carnaval precisa ajustar sua essência: a competição deve buscar um equilíbrio que não vise à cor das bandeiras, mas a mensagem proposta levada com razão à Apoteose. Ou isso ou nada mais faz sentido como antes. Paolla, em seu derradeiro desfile, deu o recado que muitos também gostariam. Ouçam.

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