Felipe Prior não foi indiciado por tentativa ou estupro consumado, segundo documento protocolado na segunda, 4 de agosto. O ex-BBB estava sendo investigado após ter sido acusado por amigas e colega de faculdade, em um escândalo que eclodiu após a saída dele do reality show da Globo. Em despacho de doze páginas, a delegada Maria Valéria Pereira Novaes, responsável pelo caso, entendeu que não houve provas nem indícios para indiciar Prior.
“Minha investigação está encerrada, isso não quer dizer que o Ministério Público não possa levar o caso adiante. Pelo o que apurei e pelas provas que levantei, não achei tratar-se de caso que fere o artigo 213 do Código Penal”, explica a delegada Maria Valéria. O artigo 213 refere-e a constranger, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou praticar ato libidinoso.
Eliminado do BBB em uma votação histórica e polarizada, o arquiteto Felipe Prior foi acusado por três mulheres de cometer esses crimes entre 2014 e 2018. As histórias das meninas se cruzaram através de um tuíte. Ao vê-lo como escolhido do reality da Globo, uma ex-colega da Universidade Presbiteriana Mackenzie postou que ele tinha fama de assediador nos tempos da faculdade. Uma das vítimas mandou a mensagem para a autora do tuíte contando seu caso — e dizendo que toparia fazer a denúncia se aparecessem mais casos.