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‘Gisele é para a moda o que o Pelé é para o futebol’

Olheiro que descobriu a modelo fala sobre o diferencial da top e dá dicas para quem quer seguir a carreira

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 fev 2017, 14h45 - Publicado em 14 fev 2017, 15h21
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  • Entre os diferenciais de Gisele Bündchen, citados pelo empresário e olheiro Dilson Stein— que ostenta o título de descobridor da top —, está a postura da modelo em relação aos muitos “nãos” que recebeu no começo da carreira. “Ela mostrava uma atitude diferente de outras meninas diante do não. Gisele saia do teste pensando: ‘essa pessoa ainda vai correr atrás de mim’. Em seguida, ela partia para outra oportunidade, esperando sempre pelo sim. Ela estava convicta de que faria sucesso”, conta o olheiro que descobriu a modelo em 1994. O encontro aconteceu enquanto ele ministrava um workshop do qual Gisele participava em busca de uma postura melhor para sua festa de debutante. Cinco anos depois, ela já seria eleita a modelo número 1 do mundo.

    Com 32 anos de carreira, Stein continua em busca de novos talentos para as passarelas. Alessandra Ambrósio e Carol Trentini são outros nomes que fazem parte do currículo de descobertas do empresário, que promove eventos em diversas cidades do país para encontrar futuros modelos, além de lançar mão de uma afiada busca em redes sociais. A próxima empreitada acontece em Canela, no próximo dia 17, sexta-feira.

     

    O que Gisele fez que te chamou a atenção? O que me impressionou inicialmente foi a atitude, disciplina e determinação dela. E a Gisele é isso. Além de talento ela tem personalidade e foco. Logo disse que ela seria uma das melhores do mundo. Ela se tornou uma lenda no mercado mundial. Um exemplo para todas as meninas. Costumo dizer que a Gisele é para o mundo da moda o que o Pelé representa no futebol. Não teremos outra Gisele na história, assim como não teremos outro Pelé.

    A família de Gisele é bastante envolvida com a carreira dela. Sim, é muito importante o papel da família nessa profissão. Inicialmente, o seu Waldir, pai de Gisele, teve uma reação negativa em relação à ideia da filha ser modelo. A mãe apoiou desde o começo. Assim que aceitaram, eles fizeram um planejamento de carreira de cinco anos. Tanto que nesse período ela se tornou a número 1 do mundo.

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    Gisele Bündchen e o empresário Dilson Stein (Arquivo Pessoal/Arquivo pessoal)
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    Além das qualidades citadas, teve algo na Gisele que te surpreendeu. Que pode ser considerado o segredo do sucesso dela na carreira? Como a maioria das pessoas, no começo ela recebia muitos nãos. É importante saber que isso é comum, muito comum na carreira de modelo. Mas ela tinha uma atitude diferente em relação aos nãos. Gisele saia do teste pensando: ‘essa pessoa ainda vai correr atrás de mim’. Em seguida, ela partia para outra oportunidade, esperando sempre pelo sim. Gisele estava convicta de que faria sucesso. Muitas pessoas falaram que ela deveria fazer plástica no nariz, mas ela não se importou com as críticas. Cada não recebido lhe deu mais força para continuar.

    Gisele estava convicta de que faria sucesso

    Dilson Stein

    Você também esteve envolvido no começo da carreira de Alessandra Ambrósio, que é outra modelo bem-sucedida, mas distinta da Gisele. Essas diferenças de caminho são ligadas à personalidade do modelo? São belezas diferentes. A Alessandra eu descobri quando ela tinha 11 anos, acompanhei o crescimento dela. Ela foi morar em São Paulo aos 15. É uma das mulheres mais belas do mundo. Ela começou a fazer sucesso fora do Brasil antes de ser conhecida por aqui. E o segredo dela, sim, é a personalidade fortíssima, além do apoio da família.

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    Qual descoberta marcou sua carreira? A Carol Trentini tem uma história muito bacana. Ela foi descoberta na rua por alguém da nossa equipe, depois a levamos pra São Paulo. Na época, trabalhávamos com um curso de modelo. A mãe dela não tinha dinheiro para proporcionar a viagem para SP ou o curso. Era cozinheira de uma creche e tinha três filhos para criar sozinha, pois o pai das crianças morreu quando Carol era muito pequena. Para conseguir dinheiro para a viagem e o curso, a Carol foi vender rifa e levantou a quantia. Assim, percebi a atitude e a força de vontade dela de seguir a profissão.

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    Alessandra Ambrósio e Carol Trentini com o olheiro Dilson Stein (Arquivo Pessoal/Arquivo pessoal)

    A profissão de modelo é envolta em uma aura de glamour. Quais advertências você faria para alguém que quer ser modelo? O glamour nada mais é que a consequência de um bom trabalho, e chegar lá demora um bom caminho. Para você ter sucesso, precisa ter talento, atitude e foco em resultados. A maioria das pessoas pensa apenas na fama, mas quando começam a trabalhar de verdade, percebem que ser modelo é um trabalho como qualquer outro que exige disciplina e muito esforço.

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    A maioria das pessoas pensa apenas na fama, mas quando começam a trabalhar de verdade, percebem que ser modelo é um trabalho como qualquer outro que exige disciplina e muito esforço.

    Dilson Stein

    Qual diferença do mercado de modelos da época da Gisele e Alessandra para hoje? É mais fácil ser modelo hoje. O caminho é mais fácil, existem mais informações sobre agências confiáveis na internet. Quando descobri a Gisele, não tinha internet no Brasil. Hoje encontramos muitos modelos nas redes sociais, mais do que na rua. Temos empresas parceiras especializadas em olhar perfis nas redes e fazer contato com jovens com potencial.

    Qual a dica para alguém chamar a atenção de um olheiro na internet? Postar boas fotos caseiras, de diferentes ângulos. De rosto, com e sem sorriso, e corpo inteiro. Não precisam ser fotos profissionais ou de book. O que um olheiro sério quer é ver a beleza natural, sem maquiagem ou produção. A pessoa também precisa estar bem cuidada, especialmente pele e cabelo.

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