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Hytalo Santos: Virgínia e Carlinhos Maia viram alvo de críticas

Influenciadores já se envolveram em dezenas de polêmicas nas redes sociais; entenda diferenças e semelhanças

Por Mafê Firpo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 ago 2025, 14h36 - Publicado em 15 ago 2025, 14h04

Desde que foi denunciado pelo youtuber Felipe Bressanim Pereira, o Felca, por “adultizar” crianças e adolescentes nas redes sociais, o nome de Hytalo Santos se tornou centro de uma discussão há tempos necessária. Preso nesta sexta-feira, 15, em São Paulo, o influenciador é acusado pelo Ministério Público da Paraíba (MP-PB) de exploração e exposição de menores de idade na internet. No X, a prisão foi comemorada por internautas que aproveitaram para tecer críticas a ele e pedir para que outros criadores de conteúdo, como Virgínia Fonseca Carlinhos Maia, também fossem detidos pelas inúmeras polêmicas que já se envolveram. “Seria muito representativo se até o fim de agosto a Virgínia e o Carlinhos Maia também fossem presos juntos na mesma cela com o Hytalo Santos”, escreveu um. “Próximo Carlinhos Maia, depois Virgínia e a galera do tigrinho. Se organizar bem até o fim do ano a gente consegue criminalizar a profissão influenciador e colocar todos na cadeia”, disse outro.

Mas por que isso? Maia começou a “carreira” de influenciador em 2016, postando vídeos da vida cotidiana da vila que morava em Penedo (AL). Inicialmente com publicações humorísticas, o criador de conteúdo logo despontou na internet, acumulando milhões de seguidores. Com a fama, a comicidade foi mudando de tom. Em 2024, nasceu o Rancho do Maia, reality show que une influencers de todo o Brasil para dinâmicas de eliminação e festas, tudo divulgado e registrado apenas nas redes sociais. O que era para ser apenas uma diversão boba para as câmeras, se tornou uma competição para quem se aparece mais – e nessa brincadeira, vale de tudo.

Na primeira edição de 2025, Maia decidiu inovar ao criar uma “casa para anões” – com um chalé rebaixado, ele colocava os 14 participantes quase em destaque nos seus stories: fez eventos à parte chamando outras mulheres para flertar com eles, enfiou todos em um carro de cinco lugares escrito “polícia” com uma alta sirene e até mesmo perguntou se eles tinham interesse em gravar conteúdo adulto. Entre outras polêmicas, nas baladas durante o programa, já teve beijo triplo com irmãos gêmeos e brigas incentivadas por Maia. Exemplo disso é a Casa na Árvore, local onde o influenciador cria situações com os convidados envolvendo desafios, romances e altos conflitos. Seria um misto de BBB e A Fazenda jogado às traças das inconsequências do bons modos.

Virgínia segue linha paralela. Amiga de Maia, cresceu na internet quando se casou com o Zé Felipe e ficou conhecida por suas dancinhas no TikTok – antes, já gravava desafios para o Youtube. Em 2023, se envolveu em sua primeira grande polêmica: lançou a marca We Pink e com ela uma base, que recebeu altas críticas na internet por não entregar o que foi prometido – como a tal resistência à água. Até que começou a fazer propaganda para casas de apostas, algo que o influenciador alagoano também está envolvido. Não demorou muito para que controvérsias pipocassem na mídia. Convocada para depor na CPI das Bets em junho, Virgínia foi acusada pela relatora do caso Soraya Thronicke (Podemos – MS) de lucrar com as perdas de seus seguidores que apostaram no Esportes da Sorte, publicidade enganosa e estelionato. Lá, admitiu que usava uma conta teste para fazer a publicidade. A CPI, entretanto, não deu em nada além de likes.

A influenciadora também é questionada pela maneira que expõe a família. Na época que seu pai Mario Ferrão estava com câncer, ela não se conteve em postar fotos e vídeos dele lutando contra a doença. Quando morreu, gravou uma dancinha onde as cinzas foram espalhadas. Tremendo péssimo gosto. Quando o filho José Leonardo nasceu, também não limitou a exposição e mostrou “em primeira mão” o menino na UTI. Após a denúncia de Hytalo Santos, alguns internautas também acusaram Virgínia de explorar a imagem de suas filhas, Maria Alice Maria Flor. É notório que na era da sociedade do espetáculo, o que importa é o like. Mas a troco de quê? O limite, como se percebe agora no caso de Hytalo, é a lei.

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São casos diferentes e que em nada se assemelham às acusações do rapaz agora preso. Mas tais personagens ajudam a entender que nem tudo que reluz é “padrão ouro” a ser seguido nas redes sociais. Já se prolonga há tempos uma regulação desses influenciadores que prometem e vendem estilos de vida, engajando seguidores em busca de lucro pessoal.

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