Estrela da Olimpíada do Rio (duas pratas e um bronze) e dos últimos Mundiais de Canoagem (três ouros e três bronzes), o baiano Isaquias Queiroz era uma grande esperança de novos pódios nos Jogos de Tóquio cuja abertura aconteceria no dia 22. Se não fosse a Covid-19, sempre ela, seria a época do ano para ver e admirar a performance dos maiores atletas do planeta. Em vez de estar no Japão, onde disputaria nas categorias de canoa individual e dupla, Isaquias encontra-se agora em Lagoa Santa, Minas Gerais, onde treina em uma área da Polícia Militar. Ele não descuida da forma e tem esperanças que a Olimpíada seja remarcada para 2021. “Quero chegar bem à Ásia e trazer o ouro para cá. Meu sonho de carreira é igualar o Torben Grael e o Robert Scheidt, cada um com cinco medalhas olímpicas”, diz. Para compensar a queima de energia com as remadas, ele prepara os próprios pratos. Exemplos da dieta para lá de calórica: “picanha, carne de sol e cachorro-quente”.
Publicado em VEJA de 22 de julho de 2020, edição nº 2696