João Côrtes se preparava para lançar Nas Mãos de Quem Me Leva, seu primeiro filme como roteirista e diretor, quando todo o mercado de cinema foi suspenso. Ele, então, decidiu passar a quarentena no Litoral Norte de São Paulo. “Acordo cedo, medito, treino e começo a trabalhar”, diz. Por trabalho, entende-se escrever o roteiro de mais um filme e também algumas músicas. Tem cumprido à risca. Só depois de três semanas confinado com vista e acesso para o mar é que ele vai instalar internet. “Quero terminar a quarentena tendo produzido algo, até para manter a cabeça saudável.”
Publicado em VEJA de 15 de abril de 2020, edição nº 2682