John E. Fernández, do MIT, reforça ‘pegada verde’ no Rock in Rio
Evento da Coca-Cola nesta quarta-feira, 18, pontuou necessidade da sustentabilidade em empresas
Em tempos de crise climática e sérios problemas ambientais no planeta, o Rock In Rio vem há algum tempo abraçando a bandeira da sustentabilidade, incluindo o tema em ações de marcas parceiras. Com esse objetivo, a Coca-Cola criou seu estande com 100% de energia limpa, incluindo sua ativação diária. A marca, que está junto do festival desde 1985, criou uma pista de dança que abastece energeticamente o próprio espaço – repleto de luzes e som. “Ela funciona com o peso das pessoas. À medida que as pessoas dançam, ela gera energia. Não tem brinde, a gente quer trazer a experiência da sustentabilidade e conscientizar a todos”, explicou Katielle Haffner, diretora de Sustentabilidade e Relações Corporativas da Coca-Cola Brasil, em evento para convidados no local nesta quarta-feira, 18.
Para reforçar o debate sobre a pegada ecológica, esteve presente o professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), John E. Fernández, que deu uma aula sobre a importância da preservação do meio ambiente para a sociedade. “É preciso mostrar que é possível e que existe um mundo possível, um mundo de paz e de harmonia. Onde as pessoas são bem cuidadas. E sendo bem cuidadas, elas se confortam e também devolvem o melhor. A sociedade precisa ser boa pra todo mundo”.
Toda a Cidade do Rock está com o slogan da sustentabilidade, prova disso é o uso de copos reutilizáveis, além dos estandes empenhados em produzir energia cinética e descarbonização. “A gente tem a expectativa de passar dos 81% de resíduos corretamente reciclados para mais de 90%. Hoje, falar sustentabilidade não é o diferencial. O diferencial é não falar sustentabilidade e ficar com o filme queimado”, disse Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio. Trazer essa iniciativa é, na verdade, uma estratégia para conscientizar positivamente o público e agregar valor à marca – já que o tema é cada vez mais recorrente no mercado.
Grande parte das pessoas que frequentam o festival não possui educação ecológica e, por isso, esta se torna uma oportunidade de aprendizageml. “Escolhemos a música como forma de nos comunicar com nossos clientes. a música transforma, ela potencializa o recado”, concluiu Hugo Nunes, diretor de Negócios Liberalizados da Neoenergia.