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Licínio Januário fala sobre bastidores de ‘Vale Tudo’: ‘pressão externa’

Ator angolano, que interpreta Luciano na novela das 9 da TV Globo, conversa com a coluna GENTE

Por Nara Boechat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 out 2025, 15h10

Licínio Januário, 34 anos, vive um momento intenso na carreira. No ar em Vermelho Sangue, série recém-lançada no Globoplay, o angolano, que vive no Brasil há 16 anos, também se prepara para a estreia nacional no premiado longa O Agente Secreto e encerra, nesta sexta-feira, 17, sua participação em Vale Tudo, novela em que interpreta Luciano. A rotina, intensa como nunca, tem sido marcada por desafios, aprendizados e pela missão de manter o foco em meio a polêmicas que cercam o remake. Em conversa com a coluna GENTE, Licínio abre os bastidores da novela escrita por Manuela Dias, relembra o clima por trás das câmeras, revela detalhes da construção de seu personagem e arrisca seu palpite sobre quem matou Odete Roitman (Debora Bloch).

Leia também: A ordem cronológica dos maiores erros de Vale Tudo

O que pensa sobre a repercussão da novela? São muitas emoções. Tem gente que está amando e tem haters também. Nós, do elenco, tivemos que segurar a ansiedade em relação a essa pressão externa e, ao mesmo tempo, conseguir brincar dentro dos personagens. A expectativa era trazer aquele remake para os dias de hoje, com questões mais abordadas do que já existiam 30 anos atrás. Foi um desafio e um prazer trazer esse universo antigo para o presente.

Como era o clima nos bastidores, considerando a diferença de opiniões do público sobre as mudanças na novela em relação à versão original? A gente se divertiu o tempo inteiro. São 30 anos depois, somos outros atores com outras vivências. Emprestamos nossa história aos personagens. O remake não é uma repetição; é um novo olhar, com mais camadas, cores e tecnologias diferentes. Isso deu mais profundidade à trama. 

A cena da Consuelo (Belize Pombal) chegando à nova sala após ser promovida comoveu o público. Te surpreendeu? Essa cena me tocou muito quando li, porque já vivi o mundo corporativo. Desde 2020, vemos a inserção de pessoas negras nesse ambiente, mas muitas vezes é simbólica. A televisão e o cinema têm poder de mostrar caminhos possíveis. Ver Consuelo chamar o Luciano me emocionou. É algo que traz identificação, especialmente para quem migra e busca oportunidades, como minha própria família. 

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Acha que poderia ter sido melhor aproveitado? Não, aproveitei bem. O elenco é grande, e há as tramas principais. Meu personagem viveu muita coisa: foi chefe de departamento, ganhou e perdeu amigos, casou, foi subornado pela dona da empresa… Ele passou por muitas camadas, e isso foi interessante para mim.

Participou da construção do personagem? Nunca conversei diretamente com a Manu sobre isso. O briefing inicial não dizia que Luciano era angolano, mas a obra aberta possibilitou ele se tornar e isso abriu caminhos. Muitos elementos da minha própria vida foram incorporados ao personagem, enriquecendo-o. Por exemplo, na primeira versão, o personagem traía o amigo [Ivan] por ciúmes da Daniela. Aqui, ele fez por causa de uma necessidade familiar em Angola, o que é real para nós que migramos.

A fala da Taís Araujo sobre as alterações no rumo da Raquel gerou bastante repercussão. Você percebeu mudança nos bastidores? Taís é Taís, não perde espaço para ninguém. Vale Tudo é uma novela com muitas tramas. Cada núcleo funciona de forma independente, e as polêmicas da mídia não impactaram nosso foco. A prioridade sempre foi entregar o melhor para a novela.

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Quem matou Odete Roitman? O Luciano (risos). Brincadeira. Mas tem uma teoria de que o Luciano é neto da Nice (Teca Pereira), cuidadora do Leonardo (Guilherme Magon).. Eu, Licínio, estou torcendo para que seja a Celina (Malu Galli) mesmo.

Você está no filme O Agente Secreto, com potencial concorrente ao Oscar. Como lida com essa possibilidade? Acredito no tempo das coisas. Esse filme veio no momento certo, de destaque na novela. Quando estamos alinhados e conseguimos respirar, o tempo se encaixa. É sobre estar pronto para cada projeto no momento certo. Faço um angolano exilado nos anos 1970, no Recife. É meu quarto personagem angolano no Brasil, e cada um é completamente diferente. É fascinante representar essa outra época, essa outra perspectiva. O Kleber pesquisou profundamente, o que trouxe autenticidade. Quando assisti, pensei: faz todo sentido os prêmios.

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