Luana Xavier é uma das protagonistas do documentário sobre os 200 anos do Senado Federal, de Susanna Lira. A produção vai celebrar o bicentenário da instituição, a partir da vida de três mulheres negras: uma juíza (Antonia), que foi cortadora de cana e empregada doméstica, uma quilombola (Angélica), e a atriz, Luana. Em fase de finalização, o filme, que será lançado em julho, vai mostrar como a trajetória delas é atravessadas pelas leis aprovadas pelos senadores. “Eu não acredito em um artista brasileiro que não se posicione politicamente e que não se aproxime de pautas identitárias. Eu sou atriz e através de inúmeros personagens e também da minha vida pública, consigo abordar pautas relacionadas principalmente a negritude e ao combate a diversos preconceitos que assolam a nossa sociedade. Um convite feito por Susanna Lira, sem dúvidas, seria aceito por mim de imediato. Ela é uma diretora com carreira vasta no audiovisual, principalmente, requisitada para filmes com temática de direitos humanos. E só uma mulher de fato ativista e aliada de causas que pra mim são primordiais, traria três mulheres negras no protagonismo. Estou ansiosa pelo resultado desse trabalho primoroso”, contou Luana.